25 de Fevereiro de 1702

25 de Fevereiro de 1702
Certidão de Casamento de Torcato Vieira e Jerônima Fernandes

Os Vieira - da Vila de Guimarães para o Maranhão

Foi através da Certidão do Casamento de Torcato Vieira e Jerônima Fernandes, nossos 8º Avós, realizado em 25 de Fevereiro de 1702, que encontramos o caminho de pedras que ainda temos que percorrer. Enfim, o tão esperado nome do seus pais: Antonio Vieira e Jerônima Francisca.

Os Vieira são
Família de antiga nobreza mas ainda não foi possível ligar Antonio Vieira, nosso Patriarca mais antigo, às suas origens ilustres, mas já sabemos que foi muito pouco nobre com a mulher que escolheu para mãe de seus quatro filhos: Jerônima Francisca morreu solteira e na mais absoluta miséria!

É a ela, a nossa avó Jerônima, que dedicamos esta página!


domingo, 1 de agosto de 2010

VIEIRA DA SILVA E SOUSA - Maranhão


DESCENDÊNCIA
Pais de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Bisavós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

***
VIEIRA DA SILVA
Importante família do Maranhão, com ramificações no Ceará, à qual pertence o Brigadeiro Luiz Antônio Vieira da Silva, com carta de Brasão de Armas passada em 30 de Julho de 1804 (Visconde de Sanches de Baena - Arquivo Heráldico Genealógico. Páginas 445, 446. No. 1761 - Lisboa. Typographia Universal, 1872), que deixou numerosa descendência do seu casamento em 1775, com Maria Clara de Souza.
Entre os descendentes deste último casal:

I
O filho, Joaquim Vieira da Silva e Souza, nascido em 12 de Janeiro de 1800, no Maranhão e falecido em 23 de Junho de 1864, São Luiz, Maranhão. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra, em 31 de Outubro de 1817, recebendo o grau de bacharel a 21 de Junho de 1822. Juiz de Fora de Fortaleza em 29 de Novembro de 1825. Provedor da fazenda dos Defuntos e Ausentes, resíduos e Capelas em 3 de Agosto de 1825. Ouvidor da Província do Ceará em 18 de Outubro de 1829. Desembargador da Relação do Maranhão em 02 de Dezembro de 1839. Presidente da Relação do Maranhão, nomeado em 28 de Outubro de 1853, em 11 de Setembro de 1856, em 20 de Setembro de 1859 e em 13 de Março de 1863. Deputado da Junta do Comércio do Maranhão em 30 de Novembro de 1850. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1 de Março de 1864. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão de 1834 a 1837 e de 1838 a 1841. Senador do Império, pelo Maranhão nomeado em 27 de Setembro de 1859: com mandato de 1860 a 1864. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, nomeado em 24 de Setembro de 1831 e da Província do Maranhão em 13 de Agosto de 1832. Ministro de Estado do Império em 1835. Ministro de Estado da Marinha em 1835. Ministro de Estado da Guerra em 1835. Comendador da Ordem de Cristo em 2 de Outubro de 1840. Conselheiro do Império em 26 de Julho de 1841. Sócio honorário da Academia Imperial de Medicina. Fidalgo Cavaleiro em 19 de Março de 1855. Comendador da Ordem de Cristo. Deixou geração do seu casamento em 16 de Julho de 1827, com Colomba de Santo Antônio Gaioso, falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente-Coronel Raimundo José de Souza Gaioso e de Ana de Souza Gaioso.

II
O filho, João Victor Vieira da Silva, Tenente-Coronel Graduado, em 1856. Engenheiro-Militar. Em 1857, servia na Província do Maranhão. Cavaleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.

III
O neto, Dr. Luiz Antônio Vieira da Silva, nascido em 2 de Outubro de 1828, em Fortaleza, Ceará e falecido em 3 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro, Doutor em Leis e Cânones pela Universidade de Heidelberg, no Grão-Ducado de Baden, Alemanha. Literato, dedicado aos estudos da História. Secretário do Governo do Maranhão de 1854 a 1858. Diretor da Repartição de Terras de 1859 a 1860. Procurador Fiscal da Tesouraria da Fazenda em 1859. Deputado Provincial pelo Maranhão de 1860 a 1861. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão, em 3 Legislaturas, de 1861 a 1863, de 1867 a 1868 e de 1869 a 1871, Senador do Império, pelo Maranhão de 1871 a 1889. 1.º Vice-Presidente da Província do Maranhão em 1875, tendo exercido a Presidência de 17 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 1876. Ministro da Marinha de 1888 a 1889 e Presidente da Província do Piauí de 1869 a 1870. Conselheiro de Estado. Conselheiro de Sua Majestade. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Foi agraciado com o Título de Visconde com Honra de Grandeza de Vieira da Silva por Decreto de 05 de Janeiro de 1889. Grão Mestre da Maçonaria. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1863. Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa. Membro da Academia Real de Ciências de Lisboa. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco. Com geração do seu casamento com Maria Gertrudes da Mota de Azevedo Correia, nascida em 1836 e falecida em 6 de Novembro de 1911, no Rio de Janeiro, Viscondessa de Vieira da Silva, filha do Conselheiro Joaquim da Mota de Azevedo Correia e de Maria Getrudes de Azevedo Correia.

IV
O bisneto, Dr. Raimundo José Vieira da Silva, Advogado. Bacharel em Direito. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Governador das Províncias do Piauí [1888] e do Espírito Santo.

Dicionário das Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno


***
Família Aristocrática do Maranhão
Descendente dos Reis de França

Nobreza Titulada
“Seus avós maternos são: o Coronel Luiz Antonio Vieira da Silva, português, e sua avó D. Maria Clara Gomes de Sousa Vieira, brasileira, filha legítima do Coronel José Antonio Gomes de Sousa, filho legítimo do Sargento-Mor Antonio Gomes de Sousa, português. Ambos estes seus avós têm Brasões de Armas de Antiga Nobreza e Fidalguia, como se pode verificar na obra: Arquivo Heráldico-Genealógico do Visconde de Sanches Baena, impresso em 1872, em Lisboa, na Tipografia Universal, achando-se o primeiro sob o número 1761, e o segundo sob o número 1426.”

Álbum de Portugueses e Brasileiros Eminentes
Fascículos XVII e XVIII
Tipografia Portuense, 1891 e 1892
Lisboa, Portugal

1. LUIS ANTONIO VIEIRA DA SILVA. Nascido em 5 de Agosto de 1760, na Freguesia de São Vicente de Fora, Lisboa. Falecido em 12 de Novembro de 1825, em São Luís.

Filho de José Vieira da Silva e de Dona Anna Maria de Assumpção. Neto paterno de Antonio Vieira da Silva e Josefa Maria Vieira. Neto materno de Francisco Pires Monção e Bernarda Luísa.


Bisneto paterno de Torcato Vieira e Jerónima Fernandes. De Sebastião Mendes da Silva e de Dona Maria Francisca. Terceiro neto paterno de Antonio Vieira e Jeronima Francisca. De João Francisco Almeida e Jeronima Fernandes. De Pascoal Mendes e Serafina da Silva. De Baltazar Francisco. Quarto neto paterno de Jerônimo Gonçalves e Jeronima Gonçalves. De Gervásio Francisco e Maria Francisca. De Domingos Fernandes e Damásia Gomes. De Antonio da Silva e Francisca Mendes. De Jerônimo Martins e Margarida. Quinto neto paterno de João Gonçalves e Inês Pires Gonçalves. De Gonçalo Jorge e Maria Jorge Martins. De Gonçalo Pires e Maria Francisca. De Belchior Fernandes e Filipa Gomes. Sexto neto paterno de Pedro Vicente do Souto. De Jorge Anes e Ana Jorge. De Jorge Anes e Catarina Anes. De Vasco Dias. De Sebastião Gonçalves. De Isabel Gomes. Sétimo neto paterno de Gonçalo Álvares e Margarida Gonçalves.

Carta de Brasão
Passada em 30 de julho de 1804.

Luiz Antonio Vieira da Silva, capitão de infantaria de milícias da ribeira do Itapecuru, e natural da cidade de Lisboa; filho do capitão José Vieira da Silva, e de sua mulher d. Anna Maria da Assumpção Vieira; neto paterno de Antonio Vieira da Silva, e de sua mulher d. Josepha Maria da Silva; e materno de Francisco Pires Monção. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Vieiras, e na segunda as dos silvas. – Br. p. a 30 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 89 v. (C.C.)

Visconde de Sanches de Baena
Arquivo Heráldico Genealógico. Páginas 445, 446. No. 1761
Lisboa. Typographia Universal, 1872.

Vida Militar
Em 20 de Dezembro de 1796 recebeu Carta Patente de Capitão dos Auxiliares.


Torre do Tombo
20 de Dezembro de 1796
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.17, fl.158
Carta Patente. Capitão dos Auxiliares
Em 1804 requer a confirmação no posto de Capitão Mor do Regimento de Milícias da Ribeira de Itapecuru.

Arquivo Ultramarino
Em 27 de Abril de 1804 fez requerimento solicitando confirmação de patente. (Ahu Acl Cu 009 – Caixa 134 – Documento 9883)

5 de Novembro de 1804
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando sua promoção ao posto de Capitão Mor da Ribeira do Itapecuru. Em anexo: 2 Documentos e 1 Bilhete. (Ahu – Ahl – Cu – 009 – Caixa 137 - Doc: 10052)

28 de Fevereiro de 1805
Requerimento do Capitão Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando a anexação de documentos a um requerimento em que solicitava sua nomeação para o posto de Capitão Mor do Regimento de Milícias da Ribeira de Itapecuru. Em anexo: 18 Documentos
(Ahu – Ahl – Cu – 009 – Caixa 139 - Doc: 10149)

Ainda em 1804 requer confirmação no Comando da Fortaleza de Itapecuru:

O vertiginoso crescimento populacional e econômico da capitania do Itapecuru, então comandada pelo capitão Luis Antonio Vieira da Silva, foi de tal modo auspicioso que ao findar o século XVIII, de acordo com o relatório do Procurador da Câmara de São Luis, Francisco João de Serra Freire, sem que dela fizessem parte as Aldeias Altas, "compreendia 196 fazendas, 226 sítios, 333 agricultores, 27 negociantes, 52 artistas, além dos mais indivíduos brancos e forros de um e outro sexo, tem mais de 10.179 escravos de ambos os sexos, a despeito do rigoroso inverno que assolou a ribeira (1778/1779), causador não só da queda da produção, mas da morte de um quinto de sua população."

Jornal de Itapecuru
Edição 124 - Destaques


Arquivo Ultramarino
27 de Abril de 1804
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando confirmação da patente de Comandante da Fortaleza da Ribeira de Itapecuru. Em Anexo: 1 documento.
(Ahu – Ahl – Cu – 009 - Caixa: 134 - Doc: 09883)

Recebeu Sesmaria no Maranhão, junto ao Rio Turiaçu.

Torre do Tombo
08 de Abril de 1788
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.23, fl.216
Carta de Confirmação. Sesmaria.

10 de Setembro de 1796
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.17, fl.8
Carta de Sesmaria.

Arquivo Ultramarino
25 de Setembro 1787
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva à Rainha Dona Maria I em que solicita confirmação de Carta de Sesmaria junto ao Rio Turiaçu. Em anexo: 1 Requerimento, 1 bilhete e 1 Carta de Data de Sesmaria.
(Ahu – Ahl – Cu – 009 - Caixa: 69 - Doc: 06029)
Casado, em 13 de Janeiro de 1794, em São Luís, com Dona MARIA CLARA GOMES DE SOUSA.

... Reacionários e filósofos piegas, viam o coronel de milícias, Luís Antonio
Vieira da Silva e sua esposa D. Maria Clara Gomes de Sousa abençoada sua felicidade conjugal com o nascimento de um filho, que no dia 12 de Janeiro recebeu na pia batismal da freguesia do Rosário o nome de Joaquim...

Pantheon maranhense:
Ensaios biográficos dos maranhenses ilustres já falecidos‎
Antônio Henriques Leal

Nascida em 1 de Agosto de 1777, na Freguesia de Nossa Senhora das Dores, Itapecuru Mirim, Maranhão. Falecida em 17 de Novembro de 1862, em São Luís.

Filha de José Antonio Gomes de Sousa e de Dona Luiza Maria da Encarnação. Neta paterna de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neta materna de José Luiz Barbosa e de Dona Rosa Helena Garrido.


Bisneta paterna de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. De Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneta materna de Pedro Gonçalves Garrido e de Dona Maria da Silva. Terceira neta paterna João Francisco da Silva e Marianna das Neves. De Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello. Quarta neta paterna de Manoel Marques e Mariana das Neves.

Signatária de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpesa do rio Itapecuru”, como Dona Maria Clara de Souza Vieira, com a quantia de 50$000. (Almanak, 1850, Presidencial, 348 S1-1)

Foram Pais de:

1. Ana Rita Vieira da Silva. Nascida em 6 de Agosto de 1795, na Fazenda da Conceição, Itapecuru. Falecida em 31 de Maio de 1863, em São Luis.

2. José Vieira da Silva. Comendador e Capitalista. Nascido em 20 de Novembro de 1796. Falecido em 16 de Setembro de 1865. Foi testemunha do casamento de sua prima irmã, Dona Maria Clara Vieira da Silva com o Desembargador Dr. José da Mota de Azevedo Corrêa, pais do poeta Raimundo Corrêa, seu sobrinho. Signatário de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpesa do rio Itapecuru”, com a quantia de 50$000. (Almanak, 1850, Presidencial, 348 S1-1). No Almanak, de 1821 a 1823, do Ministério da Fazenda, à Página S1-7, em Tabela de Recebidos, há o lançamento de 4$000 em nome de Jozé Vieira da Silva, com data de 21 de Novembro de 1822. Citado como subscritor do livro “Compêndio da História do Brasil” de José Ignácio de Abreu e Lima, que contém nomes de brasileiros de todos os Estados. 1844. Casado, em 4 de Outubro de 1829, com Dona Maria Gertrudes de Souza Gayoso, nascida em 1796, no Maranhão, e falecida em 16 de Setembro de 1865. Com Geração.

1.3 Maria Rita Vieira da Silva. Nascida em 9 de Abril de 1798, em São Luis. Falecida em 26 de Novembro de 1834.

1.4 Joaquim Vieira da Silva e Sousa. Ministro do Império e Conselheiro do Império. Nascido na Fazenda Conceição, Freguesia do Rosário, em 12 de Janeiro de 1800. Falecido, na Rua dos Remédios, em São Luís, no dia 23 de Junho de 1864.


(...) O irmão de sua virtuosa mãe, Senador do Império, Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, membro do Antigo Supremo Tribunal de Justiça, que foi Ministro de Estado em 1835, sendo magistrado como e tendo recebido um rico presente em moedas de ouro numa rica salva cheia de frutas que encobriam o presente, tirou apenas a mais insignificante fruta, uma banana de uma penca e devolveu tudo o mais com este recado:

“Diga que muito agradeço a delicadeza, mas que para prova de apreço que tenho as pessoas que querem me obsequiar basta-me esta fruta. (...)”

In “O Cristo no Júri”
de Miguel Vieira Ferreira

Fidalgo Cavaleiro tendo recebido o foro em 19 de março de 1855.

Hei por bem Fazer Mercê do Foro de Fidalgo Cavalleiro da Minha Imperial Casa ao Desembargador Joaquim Vieira da Silva e Souza. Palacio do Rio de Janeiro em dezenove de março de mil oitocentos e cincoenta e cinco, trigésimo quarto da Independencia e do Imeperio = Com a Rubrica de Sua Magestade o Imperador = Luiz Pedreira de Couto Ferraz

Fez o pedido de foro de Fidalgo para o filho Luis Antonio Vieira da Silva, Visconde com Honras de Grandeza de Vieira da Silva:

Joaquim Vieira da Silva e Souza tendo sido honrado por Vossa Magestade com o Fôro de Fidalgo Cavalleiro de sua Imperial Casa (docs. n.1º) deseja encartar no mesmo Foro a seu filho legítimo (docs. ns. 2 e 3)o Doutor (...) Luiz Antonio Vieira da Silva; pelo que: vem perante Vossa Magestade Imperial solicitar que, por Sua estimada Munificência, Haja de ordenar que seja elle tomado em dito Fôro expedindo para isso o competente Alvará de Mercê. Portanto: Pede A Vossa Magestade Imperial o bom defferimento. E.R.M. Joaquim Vieira da Silva e Souza.

Arquivo Nacional
Pesquisa de Ana Carolina Nunes

Conselheiro Imperial de Sua Majestade tendo recebido o título em decreto de 26 de Julho de 1841.

Ministro do Império
Ministro da Marinha
Ministro da Guerra.
Ministro do Supremo Tribunal da Justiça

Cavaleiro da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, agraciado por Dom Pedro II, em decreto de 2 de outubro de 1840.

Matriculado na Faculdade de Direito em 31 de Outubro de 1817. Bacharel pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, em 21 de Junho de 1822.

Magistratura
Juiz de Fortaleza, Ceará.
Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes.
Ouvidor da Província do Ceará.
Desembargador da Relação do Maranhão
Deputado da Junta do Comércio do Maranhão.

Presidente de Província - 1832 a 1833
Presidente de Província - 1833 a 1834

Deputado Geral - 1834 a 1834
Deputado Geral - 1838 a 1841
Senador - 1860 a 1864

Em 8 de Maio de 1835 assina decreto regencial que estabelece subvenção do Tesouro Público para a Academia Imperial de Medicina.


A partir de 1833, o tema discutido em suas sessões era a reforma dos estatutos, finalmente efetivada pelo decreto regencial de 08/05/1835, assinado pelo Ministro dos Negócios do Império Joaquim Vieira da Silva e Souza. Dentre os principais pontos estabelecidos pelo decreto, destacavam-se o recebimento de uma subvenção do Tesouro Público, e conseqüentemente a mudança do seu nome para Academia Imperial de Medicina, e a criação da seção de farmácia. A partir de então, a entidade ficou dividida em três seções: medicina, constituída por 15 membros honorários, 5 titulares e 13 adjuntos; cirurgia, com 11 membros honorários, 15 titulares e 9 adjuntos; e farmácia, composta por 7 membros honorários, 11 titulares e 5 adjuntos. Cada uma delas teria sessões públicas, que deviam ser realizadas duas vezes ao mês, nas quais seriam debatidas matérias de ciência e estudo relativos à sua área específica. A mesa da Academia era formada por um presidente honorário, cargo ocupado sempre pelo Ministro do Império, um presidente temporário, um secretário geral e um tesoureiro, escolhido entre os membros titulares.

http://lepto.procc.fiocruz.br:8081/dic/verbetes/

Fato Histórico
Membro da 1ª Câmara Independente de São Luís


13 de agosto 1823 – Eleição da primeira Câmara Independente de São Luís, constituída de: Capitão-mor Rodrigo Salgado de Sá e Moscoso, presidente; Capitão Manuel Bernardes Lamagnere, José Tavares da Silva, Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, Dr, Francisco Corrêa Leal, Tenente-Coronel Raimundo Ferreira de Assunção Parga e Antônio José Guilhon, vereadores, e Manuel Raimundo Corrêa de Faria, procurador.

13 de outubro de 1832 (César Marques) - 20 de novembro (Mário Meireles) - Governo do Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, nascido em Rosário que, por pouco que tenha feito, muito fez – a paz, tão necessária após os acontecimentos de setembro e novembro de 1831.

Em 1836, era Membro da Sociedade Litteraria do Rio de Janeiro, ao lado do Visconde de Cayru, fallecido, José Bonifácio Andrada e Silva e do Marques de Paranaguá, entre outros.

Teve confirmação de sesmaria em 1788

Torre do Tombo
08/04/1788.
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.23, fl.215.
Carta de Confirmação. Sesmaria
Casou-se em 16 de Julho de 1827, com sua prima Columba de Santo Antonio de Souza Gayoso, nascida em 9 de Setembro de 1808, em Codó, e falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente Coronel Raimundo José de Souza Gayoso, nascido em 1747, na Argentina, e de Dona Ana Rita Gomes de Sousa, Patriarcas da Família de Souza Gayoso. Com Geração.


Destaque na Descendência

Luis Antonio Vieira da Silva
Visconde com Honras de Grandeza de Vieira da Silva
Historiador

1.5 Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa, que segue.

1.6 João Victo Vieira da Silva e Sousa. Tenente Coronel do Imperial Corpo de Engenheiros. Nascido em 15 de Junho de 1809, no Maranhão. Falecido em 20 de Dezembro de 1869, Alto Maranhão, Minas Gerais. Cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Lutou na Guerra do Paraguai tendo falecido em Santa Catarina, na viagem de volta ao Brasil. Bacharel em Matemática pela Academia Militar. Graduado pela Escola de Engenheiros, em 1856.


João Vito Vieira Da Silva – Natural desta Província, estudou no Rio de Janeiro o curso de Engenharia, e cremos que foi contemporâneo do Tenente-Coronel Fernando Luís Ferreira, seu amigo e cunhado. Assentou praça no Corpo de Engenheiros e percorreu todos os postos até Tenente Coronel. A maior parte da sua vida estêve empregado nesta Província e por isso prestou-lhe alguns serviços na direção das suas obras, gerais ou provinciais como sejam cais, dique, quartel, Fortaleza da Vera Cruz, Hospital da Madre de Deus, etc, etc. Quase no fim da guerra, que o Brasil sustentou contra o Governo do Paraguai, faleceu êle vindo de Assunção a bordo do vapor, que o conduzia, e dorme o sono eterno na capital da Província de Santa Catarina.”

Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão
César Augusto Marques


João Victo Vieira da Silva – Natural do Maranhão, falleceu no anno de 1869 a bordo de um paquete em que vinha da campanha do Paraguay, sendo o seu corpo sepultado na capital de Santa Catharina. Era bacharel em mathematicas pela antiga academia militar e, com praça a 19 de janeiro de 1825, serviu no corpo de engenheiros, subindo a diversos postos até o de tenente-coronel, em que foi reformado a 4 de janeiro de 1864; era cavalheiro da ordem da Rosa e da de S. Bento de Aviz, e escreveu:

- Alguns apontamentos da viagem feita por terra desta côrte à cidade de Cuyabá – sahiu na “Revista do Instituto Histórico”, tomo 35, 1872, parte 1a. pags. 423 a 438.

- Intinerario da viagem que fez da cidade de Goyaz até Cuyabá desde 3 de setembro até 2 de outubro de 1865 – É escripto em 1869 e o autographo pertence ao archivo militar.

- Planta do forte de Vera-Cruz, cachoeira do Rio Itapicurú, levantada, etc. 1841.0m,324X0m,480. – Ha varias cópias e duas no mencionado archivo.

Blake, Augusto Victorino Alves Sacramento
Diccionario Bibliographico Brazileiro.
Volume 4. 1898. Páginas 65
Rio de Janeiro. Imprensa Nacional.


Em 1837-1, Ministério da Guerra, Página 54, era 1º Tenente de Engenheiros recebendo o soldo de 300$000. Em 1849, à Página 150, era Capitão. Em 1866, à Página 273, era Tenente Coronel, servindo em Mato Grosso.

Casado, em 1846, em Caxias, com Dona Edeltrudes Rosa Cantanhede Machado, nascida em 1825, em Caxias, Maranhão. Com Geração.

Destaques na Descendência

Raimundo Corrêa
(Raimundo da Mota de Azevedo Corrêa)
Poeta, Magistrado, Professor e Diplomata.
Patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras

Sérgio Corrêa da Costa
Advogado, Diplomata e Historiador.
Membro da Academia Brasileira de Letras
1.7 Rita Evangelista Vieira da Silva. Nascida em 1811, em São Luís. Casada, em 1ª Núpcias, com Francisco Pereira Coqueiro, viúvo de sua irmã, Dona Mariana Vieira da Silva. Casada, em 2ª Núpcias, com José Pereira da Silva Borges Coqueiro, primo de seu 1º marido, Francisco, e padrinho de Batismo de Dona Ana Rita Vieira Ferreira, filha de sua cunhada Dona Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa e do Tenente Coronel Fernando Luis Ferreira, Meus 4º Avós. Com Geração.

1.8 Edwiges Rita Vieira da Silva. Nascida em 17 de Outubro de 1813, em São Luís.

1.9 Mariana Vieira da Silva. Casada com Francisco Pereira Coqueiro que, depois de viúvo, casou-se com a cunhada Dona Rita Evangelista Vieira da Silva. Com Geração.

1.10 Raymundo Vieira da Silva. Casado com Dona Elvira.

1.11 João Vieira da Silva. Tenente Coronel Graduado. Cavaleiro da Imperial Ordem de Jesus Cristo. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. Em 1844, à Página 143 era Tenente Coronel Graduado e Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. Em 1845, à Página 139, era Tenente Coronel Graduado. Em 1845, à Página, 143, era Tenente Coronel Graduado e Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. (Almanak Laemmert). Segundo o Almanak, Ministério da Guerra, 1832, Página N8, foi reformado em 1832 recebendo o soldo de 576U000.

2. LUIZA RITA VIEIRA DA SILVA E SOUSA casada com o Tenente Coronel de Engenheiros FERNANDO LUÍS FERREIRA, Patriarcas da Família Vieira Ferreira.

Fontes:

Árvore dos Costados da Família Gomes de Sousa
Helena Ranken Shalders

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa
Gentilmente cedida por Guilherme Serra Alves Pereira

Anuário Genealógico Brasileiro
Ano III - 1941
Salvador Moya

Pesquisas

Arquivo Público Nacional
Cúria Metropolitana
Colégio Brasileiro de Genealogia
Biblioteca Nacional
Ana Carolina Nunes

Almanak Laemmert
Arquivo Ultramarino
Torre do Tombo
Anamaria Nunes

VIEIRA DA SILVA - Maranhão

DESCENDÊNCIA
Pais Luís Antonio Vieira da Silva
Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Bisavós de Joaquim Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Fernando Luiz Vieira Ferreira
Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Quintos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sextos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira


1. JOSÉ VIEIRA DA SILVA. 1º do nome no Brasil. Capitalista. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Capitão da Companhia Solta da Cavalaria do Maranhão. Diretor da Companhia Geral do Comércio do Grão Pará. Nascido em 30 de Agosto de 1722, em Vila de Guimarães, Freguesia do São Sebastião, Arcebispado de Braga, Portugal. Falecido em 4 de Fevereiro de 1796, em São Luis do Maranhão.

Filho de Antonio Vieira e Josefa da Silva. Neto paterno de Torcato Vieira e Jeronima Fernandes. Neto materno de Jerônimo Mendes da Silva e Maria Francisca.

Bisneto paterno de Antonio Vieira e Jeronima Francisca. Bisneto paterno de João Francisco e Jeronima Fernandes de Almeida. Bisneto materno de Pascoal Mendes e Serafina da Silva. Bisneto materno de Baltazar Francisco. Terceiro neto paterno de Jerônimo Gonçalves e Jeronima Gonçalves. Terceiro neto paterno de Gervásio Francisco e de Dona Maria Francisca. Terceiro neto paterno de Domingos Fernandes e Damásia Gomes. Terceiro neto materno de Antonio da Silva e Francisca Mendes. Terceiro neto materno de Jerônimo Martins e Margarida. Quarto neto paterno de João Gonçalves e Inês Pires Gonçalves. De Gonçalo Jorge e Maria Jorge Martins. De Gonçalo Pires e de Dona Maria Francisca. De Belchior Fernandes e de Dona Filipa Gomes. Quinto neto paterno de Pedro Vicente do Souto. De Jorge Anes e Ana Jorge. De Jorge Anes e Catarina Anes. De Vasco Dias. De Sebastião Gonçalves. De Isabel Gomes. Sexto neto paterno de Gonçalo Álvares e Margarida Gonçalves.

Foi o primeiro do nome em terra maranhense. Natural da Freguesia de São Sebastião, na Vila de Guimarães, vivia em Lisboa onde se casou e teve os primeiros filhos, vindo para o Brasil por volta dos anos 40 do Século XVIII.

Teve a mercê de uma Carta de Sesmaria junto às margens do Rio Itapecuru onde se fixou.

Era homem de grande fortuna, obtida, talvez na exportação de arroz e na administração da Companhia do Comercio, mas o mais provável é que tenha sido no comércio de escravos. Em documento do Arquivo Ultramarino temos a extensão da sua fortuna: ofereceu-se para construir por conta própria um cais e um forte em São Luís.

Nomeado em 7 de Junho de 1755, quando da criação da Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e Maranhão.

Agricultor, foi pioneiro da plantação e exportação do arroz, superior ao arroz americano.

Era sócio do nobre irlandês Lourenço Belfort, que também vivia em Itapecuru e se casou com Dona Anna Thereza de Jesus Marques da Silva, irmã de Dona Mariana das Neves, nossa 7ª Avó.
Participou da Guerra da Independência, no Maranhão.

Casado, em 24 de Fevereiro de 1753, na Freguesia de Santa Maria da Madalena, em Lisboa, com Dona ANA MARIA DA ASSUNÇÃO. Nascida e batizada em 1732, na Freguesia de Nossa Senhora Madalena, em Lisboa. Falecida em 8 de Setembro de 1799, em São Luís.

Filha legítima de Francisco Pires Monção e Bernarda Luísa.

Em 1796, já viúva do Capitão José Vieira da Silva, fez realizar no Oratório Particular de suas terras, o casamento de Simplício Dias da Silva com Maria Isabel.

Foram Pais de:

1.1 Ana Rita Vieira da Silva. Nascida em 1º de Janeiro de 1755, em Lisboa, Casada, em 1ª Núpcias, em 1778, em Lisboa, com Antonio José Gomes de Sousa, nascido em 15 de Outubro de 1753, em Lisboa, e falecido em 1798, filho do 1º Matrimônio do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa, Meu 6º Avô com Dona Maria Michaela Cantanhede. Com Geração. Casada, em 2ª Núpcias, em 8 de Abril de 1800, com o Almirante Felipe de Barros e Vasconcellos, Moço Fidalgo da Casa Imperial, nascido em 25 de Maio de 1754, em São Luís, filho de Cristóvão Machado Moraes e de Dona Ana Bernarda Sabina de Câmara Vasconcellos.

1.2 Gertrudes Rita da Madre de Deus Vieira. Nascida em 5 de Junho de 1756, em Lisboa, recebeu confirmação de sesmaria em 19 de Abril de 1788.

1.3 Antonio Vieira da Silva. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo, por Alvará de 15 de Junho de 1770. Em 1769, recebeu duas cartas de sesmarias, a primeira na zona do Riachão, e a segunda na zona do Sapucaia, no sertão dos Pastos Bons, confirmada em 1770.

1.4 Joaquim Vieira da Silva. Em 1787 e 1788 fez requerimentos pedindo tombamento das terras junto ao rio Turiaçu.

1.5 Luís Antonio Vieira da Silva, que segue.

2. LUÍS ANTONIO VIEIRA DA SILVA. Brigadeiro. Recebeu Carta de Brasão em 30 de Julho de 1804. Nascido em 5 de Agosto de 1760, na Freguesia de São Vicente de Fora, Lisboa. Falecido em 12 de Novembro de 1825, em São Luís.

Em 20 de Dezembro de 1796 recebeu Carta Patente de Capitão dos Auxiliares. Em 1804 requer a confirmação no posto de Capitão Mor do Regimento de Milícias da Ribeira de Itapecuru. Ainda em 1804 requer a confirmação no Comando da Fortaleza da Ribeira de Itapecuru. Em 8 de Abril de 1788 recebeu Sesmaria no Maranhão, junto ao Rio Turiaçu.

Casado, em 13 de Janeiro de 1794, em São Luís, com Dona MARIA CLARA GOMES DE SOUSA, nascida em 1 de Agosto de 1777, na Freguesia de Nossa Senhora das Dores, Itapecuru Mirim, Maranhão. Falecida em 17 de Novembro de 1862, em São Luís.

Filha de José Antonio Gomes de Sousa e de Dona Luiza Maria da Encarnação. Neta paterna de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves, a Neta. Neta materna de José Luís Barbosa e Rosa Helena Garrido.

Bisneta paterna de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneta paterna de Felipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneta materna de Pedro Gonçalves Garrido e de Dona Maria da Silva. Terceira neta paterna João Francisco da Silva e Mariana das Neves. Terceira neta paterna de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello. Quarta neta paterna de João Gaspar das Neves.

Em 1850 foi signatária de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpeza do rio Itapecuru”, como Dona Maria Clara de Souza Vieira, com a quantia de 50$000.

Foram Pais de:

2.1 Ana Rita Vieira da Silva. Nascida em 6 de Agosto de 1795, na Fazenda da Conceição, no Itapecuru. Falecida em 31 de Maio de 1863, em São Luís.

2.2 José Vieira da Silva. Capitalista e Comendador. Nascido em 20 de Novembro de 1796, e falecido em 16 de Setembro de 1865, em São Luís. Foi testemunha do casamento de sua prima irmã, Dona Maria Clara Vieira da Silva com o Desembargador Dr. José da Mota de Azevedo Corrêa, pais do poeta Raimundo Corrêa, seu sobrinho. Em 1850 foi signatário de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpeza do rio Itapecuru”, com a quantia de 50$000. Casado, em 4 de Outubro de 1829, com Dona Maria Gertrudes de Souza Gayoso, nascida em 1796, no Maranhão, e falecida em 16 de Setembro de 1865. Com Geração;

2.3 Maria Rita Vieira da Silva. Nascida em 9 de Abril de 1798 e falecida em 26 de Novembro de 1834, em São Luís;

2.4 Joaquim Vieira da Silva e Sousa. Ministro e Conselheiro do Império. Fidalgo Cavaleiro tendo recebido o foro em 19 de março de 1855. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Foi Ministro do Supremo Tribunal da Justiça, do Império, da Marinha e da Guerra. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, em 21 de Junho de 1822. Juiz de Fortaleza, Ceará. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes. Ouvidor da Província do Ceará. Desembargador da Relação do Maranhão. Deputado da Junta do Comércio do Maranhão. Ministro do Supremo Tribunal da Justiça. Presidente de Província de 1832 a 1833 e de 1833 a 1834. Deputado Geral, de 1834 a 1834 e de 1838 a 1841. Senador de 1860 a 1864. Membro da 1ª Câmara Independente de São Luís. Em 1836, era Membro da Sociedade Litteraria do Rio de Janeiro, ao lado do Visconde de Cayru, fallecido, José Bonifácio Andrada e Silva e do Marques de Paranaguá, entre outros. Teve confirmação de sesmaria em 8 de Abril de 1788. Casou-se em 16 de Julho de 1827, com sua prima Columba de Santo Antonio de Souza Gayoso, nascida em 9 de Setembro de 1808, em Codó, e falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente Coronel Raimundo José de Souza Gayoso, nascido em 1747, na Argentina, e de Dona Ana Rita Gomes de Sousa, Patriarcas da Família de Souza Gayoso. Com Geração.

5. Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa, que segue;

2.6 João Victo Vieira da Silva e Sousa. Tenente Coronel do Imperial Corpo de Engenheiros. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e da Ordem de São Bento de Aviz. Lutou na Guerra do Paraguai tendo falecido na viagem de volta ao Brasil, sendo sepultado em Santa Catarina. Nascido em 15 de Junho de 1809, no Maranhão. Falecido em 20 de Dezembro de 1869. Bacharel em Matemática pela Academia Militar. Graduado pela Escola de Engenheiros, em 1856. Verbete do Dicionário Histórico-Geográfico do Dr. César Marques e do Sacramento Blake. Casado, em 1846, em Caxias, com Dona Edeltrudes Rosa Cantanhede Machado, nascida em 1825, Caxias, Maranhão. Com Geração.

2.7 Rita Evangelista Vieira da Silva. Nascida em 1811, em São Luís. Casada, em 1ª Núpcias, com Francisco Pereira Coqueiro, viúvo de sua irmã, Dona Mariana Vieira da Silva (V. § 9 adiante) Casada, em 2ª Núpcias, com José Pereira da Silva Borges Coqueiro, primo de seu 1º marido, Francisco, e padrinho de Batismo de Dona Ana Rita Vieira Ferreira, filha de sua cunhada Dona Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa e do Tenente Coronel Fernando Luis Ferreira, Meus 4º Avós.

2.8 Edwiges Rita Vieira da Silva. Nascida em 17 de Outubro de 1813, em São Luís.

2.9 Mariana Vieira da Silva. Casada com Francisco Pereira Coqueiro que, depois de viúvo, casou-se com a cunhada Dona Rita Evangelista Vieira da Silva. (V. § 7) Com Geração.

2.10 Raymundo José Vieira da Silva. Casado com Dona Elvira. Com Geração.

2.11 João Vieira da Silva. Tenente Coronel Graduado. Cavaleiro da Imperial Ordem de Jesus Cristo. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha.

3. LUIZA RITA VIEIRA DA SILVA E SOUSA casada em 1834, com o Tenente Coronel de Engenheiros FERNANDO LUÍS FERREIRA, Patriarcas da Família Vieira Ferreira.

Fontes:

Árvore dos Costados da Família Gomes de Sousa
Helena Ranken Shalders

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa

Anuário Genealógico Brasileiro
Ano III - 1941
Salvador Moya

Pesquisas

Arquivo Público Nacional
Cúria Metropolitana
Colégio Brasileiro de Genealogia
Biblioteca Nacional
Ana Carolina Nunes

Almanak Laemmert
Arquivo Ultramarino
Torre do Tombo
Anamaria Nunes

PIRES MONÇÃO - Lisboa

DESCENDÊNCIA
Pais de Anna Maria da Assumpção
Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Bisavós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Quartos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Quintos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Sextos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. FRANCISCO PIRES MONÇÃO. Nascido em 18 de Setembro de 1705, em Lisboa, Portugal (Family Search)

Prova Documental:

Temos como base a Carta de Brasão de Armas ao seu neto Luis Antonio Vieira da Silva.

Origem do Sobrenome:

É possível que seja derivado da cidade de Pires, em Monção, Portugal.

Meio Cristão Novo:

Se houver parentesco entre o nosso Francisco Pires Monção e os abaixo citados, teremos o atestado de cristão novo:

Belchior Pires. Lavrador, Meio cristão novo, natural de Vinhais, Bispado de Miranda, aí residente, filho do Escudeiro Pedro Afonso e de Dona Francisca de Monção, casado com Dona Catarina de Morais, foi preso em 24 de Dezembro de 1589. Acusado de Judaísmo, heresia e apostasia, e julgado pelo Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra (processo 6482), com sentença dada em 19 de Maio de 1591, quando fez Auto de Fé. Recebeu o termo de soltura e segredo em 20 de Maio e foi solto em 24 de Julho de 1591. Sebastião Pires. Peneireiro, Cristão Novo, natural de Vinhais, Bispado de Miranda, residente na Quintela de Lampaças, em Bragança, no mesmo Bispado, de 50 anos aproximadamente, filho de Pedro Afonso e de Dona Francisca de Monção, casado com Dona Leonor Dias, foi preso em 24 de Dezembro de 1589. Acusado de Judaísmo, heresia e apostasia, e julgado pelo Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra (Processo 111) com sentença dada em 27 de Junho de 1593, quando fez Auto de Fé. Em 28 de Junho de 1593 foi solto dos cárceres da Inquisição para cumprir a penitência em Coimbra e arrabaldes. Em 10 de Setembro de 1593 foi mandado para a sua terra acabar de cumprir a penitência.

Demanda Judiciária:
É uma outra fonte para ser pesquisada: Torre do Tombo. Inácio da Costa Nogueira. 08/03/1738. Registo Geral de Mercês, D.João V, liv.29, fl.230. Alvará. Para demandar Francisco Pires Monção.

Casado, por volta de 1730, com BERNARDA LUÍSA. Nascida por volta de 1710.

Torre do Tombo: (Na dúvida)
D. Bernarda Luísa. 27/06/1764. Registo Geral de Mercês, D.José I, liv.18, fl.266.
Carta de Padrão. Tença de 15$000 rs.

Foram Pais de:

1.1 Anna Maria da Assunção, que segue.

1.2 José Pires Monção. Companhia Geral do Grão-Pará: De 1776 a 1831 ocupou algum cargo na Companhia, segundo documento que ainda não tivemos em mãos:



... José Pires 1777 José Pires Monção 1776 a 1831 184 José Raimundo do Lago 1777 185 José Ribeiro de Magalhães 1777 186 José Roberto (capitão) 1777 ...
A Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão
Página 282 - António Carreira - 1988

É importante lembrar que o seu cunhado, José Vieira da Silva, casado com sua irmã Ana Maria, era Diretor da referida Companhia.

Vida Militar:

Capitão dos Auxiliares. Torre do Tombo: 21/04/1780. Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.9(2), fl.51v. Confirmado no Posto de Capitão. Carta Patente. Capitão dos Auxiliares.

Sesmaria:

Terras na ribeira de Itapecuru.
Arquivo Ultramarino: 24 de Janeiro de 1783. Requerimento de José Pires Monção à rainha D. Maria I, solicitando que sejam demarcadas as terras na ribeira de Itapecuru, pois pretende comprar as terras de Rosa Maria Cabral, viúva do capitão-mor Manuel Correia de Melo (Projeto Resgate – Documento 10394 - Universidade de Brasília)

11 de Outubro de 1784. Requerimento de José Pires Monção à rainha D. Maria I, para que se proceda ao tombo e demarcações das suas terras na foz do rio Itapecuru (Projeto Resgate – Documento 10628 - Universidade de Brasília)


1.3 Maria Luísa Coelho (Na dúvida). Segundo o Geneal Plus seria filha de Francisco Pires e Bernarda Luísa. Pela coincidência dos nomes, fazemos o registro. Casada com José Francisco Rosado.

1.4 Domingos Pires Monção. (Na dúvida). Como não dispomos das datas dos documentos abaixo, o relacionamos como filho do casal tronco, contudo é possível que fosse irmão de Francisco Pires Monção. É importante lembrar que o encontramos na Bahia e seu possível irmão ou pai vivia no Maranhão:


Domingos Pires Monção cento e cinqüenta mil réis. Manuel de Sampaio e Freitas cento e cinqüenta mil réis. André Pacheco cento e mil réis . ... (Documentos Históricos - Página 319 do Arquivo Nacional (Brazil), Biblioteca Nacional) Manuel Nunes Pereira. Manuel dos Santos Pereira. Antonio da Silva Nogueira. Domingos Pires Monção. Domingos Rodrigues da Silva. Estevão da Cunha. ... (Documentos Históricos - Página 321 da Biblioteca Nacional (Brazil) Divisão de obras raras e publicações - 1945. João Alz. Chávez Domingos Pires Monção Jozeph Francisco da Cruz Bernardo da Sylva Barr.os Jozé Ferreira (A Devoção do Senhor J. do Bonfim e sua história - Página 66 - de José Eduardo Freire de Carvalo - 1944 - 142 páginas)

1.5 Pedro Pires Monção (Na dúvida) Também na Bahia encontramos outro em situação idêntica ao anterior:

5 Manoel Luiz da Cunha 6 Polidoro Henriques de Lemos 7 Pedro Pires Monção 8 Kosa Maria do Carmo ANO 1831 1 Anastácia Ferreira Alfama 2 António Salustiano ... (Anais - Página 123 do Arquivo Público do Estado da Bahia - 1945) Dono de Escravo: No livro “Slavery and Identity: Ethnicity, Gender and Race in Salvador”, de Mieko Nishida, 2003, que trata da situação dos escravos na Bahia no período de 1808-1888, na página 111, encontramos um “Pedro Pires Monção”, negro, escravo, que adotou o nome do patrão.

2. ANA MARIA DA ASSUNÇÃO casada, em 24 de Fevereiro de 1753, na Freguesia de Santa Maria da Madalena, em Lisboa, com JOSÉ VIEIRA DA SILVA, Patriarcas da Família Vieira da Silva, do Maranhão.

Assentos Paroquiais
Ana Paula Pereira
Pesquisa
Anamaria Nunes

PIRES GONÇALVES - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Jerônima Gonçalves
Avós de Jerônima Francisca
Bisavós de Torcato Vieira
Terceiros Avós de Antonio Vieira
Quartos Avós de José Vieira da Silva
Quintos Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Sextos Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Sétimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Nonos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Primeiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. ISABEL PIRES GONÇALVES. Nascida por volta de 1580. Falecida em 2 de Janeiro de 1633.

Filha de Pedro Vicente do Souto e Margarida Afonso.

Casada, em 20 de Fevereiro de 1599, em São Torcato, com JOÃO GONÇALVES, Senhor da Fazenda da Mata. Nascido por volta de 1580, em São Torcato. Falecido em 29 de Setembro de 1651, em São Torcato.

Foram Pais de:

1.1 Jerônima Gonçalves, que segue.

1.2 Torcato Matos. Nascido em 23 de Maio de 1605, em São Torcato. Falecido em 19 de Maio de 1679, aos 74 anos. Casado com Dona Antonia Silva. Com Geração.

1.3 Damaso. Nascido em São Torcato.

1.4 Margarida. Nascida em 16 de Janeiro de 1600, em São Torcato.

1.5 Damásia. Nascida em 14 de Dezembro de 1601, em São Torcato.

1.6 Sebastião. Nascido em 13 de Maio de 1607, em São Torcato.

1.7 Maria. Nascida em 24 de Junho de 1611, em São Torcato.

1.8 João. Nascido em 1 de Fevereiro de 1615, em São Torcato.

2. JERÔNIMA GONÇALVES. Nascida por volta de 1620.

Casada, por volta de 1640, com JERÔNIMO GONÇALVES, nascido por volta de 1620, na Vila de Guimarães, Senhor do Casal da Mata, uma das menores propriedades da região de Gominhães, obtida por privilégio, suficiente apenas para sustentar um agregado.


Os pais de Jerónima, Jerónimo Gonçalves e Jerónima Gonçalves faleceram pobres, naquela que foi a sua propriedade, das mais pequenas da área, mas suficiente para sustentar um agregado. O seu estatuto de pequena propriedade obrigava a manter a sua indivisibilidade uma vez que, se assim não fosse, seria impossível provir às necessidades da família. Como tal, apenas um irmão nela pôde suceder, o chamado herdeiro privilegiado, este estatuto recaía geralmente no barão, embora nem sempre a sucessão fosse tão linear.

À falta de barão, neste caso João, falecido a 27-05-1663, a sucessão recaiu numa fêmea, de nome Catarina da Silva que casa com Bento Francisco e assegura a continuidade da linhagem do Casal da Mata. Excluída da sucessão, podemos delinear o percurso de vida de Jerónima Francisca à luz dos constrangimentos da época. Por regra os pais, ao legarem o casal, que frequentemente acontecia não no testamento, mas antes na escritura do dote do herdeiro privilegiado, salvaguardavam não só a sua velhice, mas também a sobrevivência dos filhos excluídos da sucessão no casal, sobretudo as fêmeas, mais desprotegidas face à adversidade. Estas acabavam por viver à sombra e sustentadas pelo herdeiro privilegiado até às suas mortes. Os contratos dotais especificavam as suas condições de sobrevivência, as casas onde iriam residir e de que forma iriam contribuir para a economia do agregado alargado. Por vezes a reserva contemplava casa, chão e horta, isto se elas se mantivessem no estado de solteiras, puras e honradas; caso casassem ou fossem desonradas, as determinações eram claras e os irmãos privilegiados viam-se desobrigados de as sustentar.

De todos, o destino das desonradas era o mais cruel, acabavam frequentemente por ser expulsas do agregado alargado, restando-lhes apenas como alternativa, deambular em busca de trabalho temporário e sustento. Muito provavelmente foi este o destino de Jerónima após desonrada por António Vieira, razão que ajuda a explicar o facto de ao baptismo das filhas já não viver no lugar de sua naturalidade, mas antes na Cachada.

Ao óbito todavia parece ter retornado à Mata e ao agregado de origem; certamente o estigma social, atenuado como passar dos anos, cicatrizara as feridas e a mágoa dera lugar ao perdão. Todavia nunca tivera nada de seu, a sua morte reflecte-o e a forma despojada com que o seu corpo foi conduzido à cova constitui o triste epílogo de uma vida de dificuldades e misérias

Rui Faria
Universidade do Minho

Foram Pais de:

1.1 João. Falecido em 27 de Maio de 1663. Herdeiro privilegiado do Casal da Mata.

2.2 Catarina Silva. Sucessora do irmão no Casal da Mata, assegurando a continuidade da linhagem do Casal da Mata. Casada com Bento Francisco.

2.3 Ana. Falecida em 6 de Fevereiro de 1731, com mais de 80 anos. Fez doação de seus bens a seu sobrinho (neto) Antonio Vieira, da Vila de Guimarães, meu 7º Avô.


Este achado foi possível graças ao óbito de sua irmã, Ana solteira, a quem o destino reservou diferente sorte, faleceu a 06-Fev-1731 e o pároco informa “mulher que passava de 80 anos, que fez doação de seus bens a seu sobrinho António Vieira da vila de Guimarães” [entenda-se sobrinho neto].

Ana era um dos seis filhos conhecidos de Jerónimo Gonçalves (fal. 27-Ago-1683) e de sua mulher Jerónima Gonçalves (fal. 22-Nov-1659) da Mata, pais da desventurada Jerónima Francisca que falece solteira, na total pobreza, tal como seus pais, a 07-Set-1690, ao ponto de “nada se fazer por sua alma”.
O seu nascimento ocorreu muito provavelmente na década de 1640.

A principal dificuldade em todo este processo de reconhecimento deve-se ao facto de existir uma lacuna de baptismos e casamentos em São Torcato que cobre o período onde ocorreram os nascimentos do casal. Apesar de não encontrarmos o baptismo de Torcato, sabemos que Jerónima baptizou mais duas filhas de nome Maria, respectivamente a 11-04-1673 e a 08-04-1675, falecidas de tenra idade, dando-lhes por pai o mesmo António Vieira.

Em ambos os baptismos Jerónima é referida como residente na Cachada e António Vieira morador na Codeseda, muito embora saibamos que em 1672 apadrinha uma criança filha de Maria do lugar de Campos (provável parente?). Esta última residência é corroborada pelo segundo casamento de Torcato.

Face a estes dados, tudo aponta no sentido de António ter uma relação próxima com o Casal de Campos, muito embora desconheçamos o apelido Vieira ligado às famílias deste lugar.
Uma hipótese a ponderar será a de António Vieira ser, também ele, filho de solteira.
Ainda assim, no meio de tanta incerteza é possível afirmar, relativamente ao casal Jerónimo Gonçalves e Jerónima Gonçalves, pais de Jerónima Francisca, que um deles era filho/a de João Gonçalves (fal. 29-Set-1651), senhor da fazenda da Mata, que se recebe em São Torcato a 20-Fev-1599 com Isabel Pires Gonçalves (fal. 02-Jan-1633), filha de Pedro Vicente do Souto (fal. 03-12-1606) e de sua mulher da qual desconhecemos o nome, sabemos apenas ter falecido a 15-Jan-1581

Rui Faria
Universidade do Minho

2.4 Jerônima Francisca, que segue.

3. JERÔNIMA FRANCISCA. Nascida por volta de 1640, em São Torcato. Falecida em 7 de Setembro de 1690. Viveu maritalmente com ANTONIO VIEIRA, e foram Patriarcas da 1ª Geração conhecida da Família Vieira.

Pesquisa

Rui Faria
Universidade do Minho


Assento de Casamento de Torcato Vieira
Cartório de São Torcato

Pesquisa
Anamaria Nunes

PIRES - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Maria Francisca
Avós de João Francisco de Almeida
Bisavós de Jerônima Fernandes
Terceiros Avós de Antonio Vieira
Quartos Avós de José Vieira da Silva
Quintos Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Sextos Avós de Luisa Rita Vieira da Silva e Sousa
Sétimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Nonos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Primeiros Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira
***
Origem da Família
Ao casamento de Pedro Jorge e Jerónima Gonçalves Martins o pároco não nomeia os pais dos nubentes, pelo que estava com dificuldades em avançar. Para uma ajuda possível consultei o Livro de Privilégios de Nossa Senhora da Oliveira, disponível o PDF no site da Casa Sarmento. Aí mal situado na freguesia de São Mamede de Aldão, encontramos o Casal de Cima de Selho que diz o seguinte:

«Freg.a de D. Mamede de Aldaõ em q há dois cazais e três cazeiros

1º Cazal de Riba de Selho em que mora Vasco Dias ora Gervaz Fran.co (2) hora Pedro Jorge ora João Martins seu f.o em 8 de Março de 1706. Ora António Gomes de Sousa aos 16 de Setembro de 1751. Ora António José Gomes de Sousa seu filho aos 24 de 9bro de 1806. Este casal está na freg.a de S. Trocade fora do Couto nos limites della e de S. Mamede de Aldão».

Como vemos por esta nota o primeiro proprietário conhecido do casal de Cima de Selho foi Vasco Dias, provável pai ou avô de Gonçalo Pires, Senhor do dito Casal de Cima de Selho casado na freguesia de Santa Maria de Atães, com Maria Francisca, nascida na dita freguesia no Casal do Telhado, filha de Sebastião Gonçalves, Senhor do dito Casal do Telhado e de sua mulher. Neta paterna de Gonçalo Álvares e de sua mulher Margarida Gonçalves.

Rui Faria
Universidade do Minho

1. GONÇALO PIRES. Nascido por volta de 1580. Falecido em 12 de Dezembro de 1627.
Filho ou neto de Vasco Dias, Senhor do Casal de Cima de Selho.

Doação (Na dúvida)
Por coincidência de nome, época, lugar acreditamos que possa ser o mesmo que doou a João Moreira, em 30 de Janeiro de 1613, um quarto do Casal do Assento:
“Pelas muitas boas obras, ceryssos e grasalhados” aceita de Gonçalo Pires, o Grato, a doação de um quarto do Casal do Assento. Doação que fez G.lo Piz a Jmº Moreya ao Dr. Tº do coarto do assento do mosteyro de São Trocade, a 30 de Janeiro de 1613. Tab. João Bertoleo
10.1.68 - Pág. 75
Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
Casas de Guimarães IV

Casado, em 21 de Agosto de 1595, em Atães, Guimarães, com MARIA FRANCISCA. Nascida por volta de 1580, no Casal do Telhado. Falecida em 8 de Janeiro de 1630.

Filha de Sebastião Gonçalves de Abreu, Senhor do Casal do Telhado e de sua mulher. Neta paterna de Gonçalo Álvares e de sua mulher Margarida Gonçalves.

Foram Pais de:

1.1 Bárbara. Nascida em São Torcato.

1.2 Maria Francisca, que segue.

1.3 Jerônima. Nascida em 26 de Abril de 1606, em São Torcato.

2. MARIA FRANCISCA casada por volta de 1640 com GERVÁSIO FRANCISCO, Patriarcas da Família Francisco.
Pesquisa
Rui Faria
Universidade do Minho

MENDES DA SILVA - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Josefa Maria da Silva
Avós de José Vieira da Silva
Bisavós de Luis Antonio Vieira da Silva
Terceiros Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Quintos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Sétimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira


1. JERÔNIMO MENDES DA SILVA. Barbeiro. Nascido em 3 de Dezembro de 1662, no Casal de Cortinhas, São Torcato.



Filho de Antonio da Silva e de Dona Serafina Mendes. Neto materno do Padre Jerônimo Martins e Margarida, moça solteira.


3º Quanto aos avós maternos fica claro ser Jerónimo Mendes da Silva natural de S. Torcato. O seu lugar de nascimento dentro da freguesia é que não é unânime entre as testemunhas, a maioria coloca-o como natural do Casal de Cima de Selho, outros do Casal do Souto. Mas, ao que parece, nenhum destes locais viu nascer Jerónimo Mendes da Silva. A referência que nos ajudou apurar qual o lugar de origem de Jerónimo, e como tal proceder a uma crítica da fonte, provém do relatório final redigido pelo Comissário do Santo Ofício, o Reverendo cónego Miguel da Cunha Freitas. Este apurou, muito provavelmente através de fontes escritas, que Jerónimo Mendes da Silva era natural de Cortinhas, local que nenhuma testemunha havia declarado. Comparando estes ditos com a base de dados populacional que dispomos, constatamos que, efectivamente, nem Cima de Selho nem o Souto têm residentes com os apelidos Mendes da Silva. Encontrámo-los apenas no Assento do Mosteiro e no casal de Cortinhas. Desta feita não foi difícil ir de encontro aos progenitores de Jerónimo Mendes da Silva. Durante o início da segunda metade do século XVII, dois irmãos e seus núcleos familiares residiam nas Cortinhas, eram eles Pascoal Mendes e António Mendes. Destes apenas Pascoal Mendes e sua mulher Serafina da Silva baptizam um filho de nome Jerónimo pelo que o fazemos o Jerónimo Mendes da Silva, casado com Maria Francisca e pai de Josefa da Silva

Rui Faria
Universidade do Minho


Casado, por volta de 1685, em Urgese, Santo Estevão, Guimarães, com MARIA FRANCISCA, nascida por volta de 1660, no Casal de Minhotinho, Urgeses, Santo Estevão.



Filha de Baltazar Francisco.



Foram Pais de:

1.1 Jerônimo. Nascido em 13 de Fevereiro de 1687, em Cavalinho, Urgeses, Santo Estevão, Guimarães.

1.2 Josefa Maria da Silva, que segue.

1.3 Antonio Mendes da Silva. Nascido por volta de 1690, em Urgeses (Santo Estevão). Falecido em 26 de Setembro de 1734, em Terreiro de São Sebastião, São Sebastião, Guimarães.


1.4 Domingas da Silva. Nascida em 15 de Novembro de 1692, em Sardoal, Urgeses, Guimarães. Falecida em casa de sua irmã Josefa da Silva, Minha 7º Avó. Foi mãe solteira em Azurém, São Pedro, Guimarães, de Jerônima, legatária da tia Josepha. Foi herdeira modesta de sua irmã, de quem cuidou em suas enfermidades:

Testamento de Josefa Maria da Silva
E mais deixo, que o dito meu testamenteiro / dará a minha sobrinha Jerónima filha de minha irmaã / Domingas de Soalhaes lhe dará huma cama a saber / enxeragam, e dous lencoes, e huma manta, cujos legados, / e deixas as ditas asima lhe deixo pelos bons serviços, e / assistências que me tem feito em as minhas infirmidades / e tempo, que me tem servido ambas as ditas atrás...
Rui Faria
Universidade do Minho

1.5 Violante. Nascida em 14 de Janeiro de 1695, em Sardoal, Urgeses, Guimarães.

1.6 Pedro. Nascido em 17 de Novembro de 1697, na Rua de São Francisco, em São Sebastião, Guimarães.

1.7 Agostinho. Nascido em 25 de Outubro de 1701, na Rua de São Francisco, São Sebastião, Guimarães.

2. JOSEFA MARIA DA SILVA casada em 23 de Outubro de 1721, na Freguesia de São Sebastião, com ANTONIO VIEIRA, Patriarcas da Família Vieira da Silva.

Pesquisa

Rui Faria
Universidade do Minho

MENDES - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Pascoal Mendes
Avós de Jerônimo Mendes da Silva
Bisavós de Josefa Maria da Silva
Terceiros Avós de José Vieira da Silva
Quartos Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Quintos Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Nonos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. FRANCISCA MENDES. 1ª do Nome. Nascida por volta de 1610.

Casada, por volta de 1635, com ANTONIO DA SILVA, 1º do Nome, nascido por volta de 1610, no Casal de Cortinhas, ou Reboreda, em São Torcato.


Foram Pais de:

1.1 Pascoal Mendes, que segue.

1.2 Antonio Mendes. Nascido por volta de 1640, no Casal de Cortinhas, ou Reboreda, em São Torcato. Falecido em 2 de Agosto de 1720. Casado, em 10 de Novembro de 1666, no Casal de Cortinhas, São Torcato, com Dona Maria Martins, natural de Basto, São Nicolau e falecida em 15 de Agosto de 1726, no Casal de Cortinhas, São Torcato, filha de João de Barros e de Dona Escolástica Martins. Com Geração.

2. PASCOAL MENDES. Nascido por volta de 1636, no Casal da Reboreda (ou Cortinhas), São Torcato. Falecido em 20 de Janeiro de 1701.


Pesquisa:
Comparando estes ditos com a base de dados populacional que dispomos, constatamos que, efectivamente, nem Cima de Selho nem o Souto têm residentes com os apelidos Mendes da Silva. Encontrámo-los apenas no Assento do Mosteiro e no casal de Cortinhas. Desta feita não foi difícil ir de encontro aos progenitores de Jerónimo Mendes da Silva. Durante o início da segunda metade do século XVII, dois irmãos e seus núcleos familiares residiam nas Cortinhas, eram eles Pascoal Mendes e António Mendes. Destes apenas Pascoal Mendes e sua mulher Serafina da Silva baptizam um filho de nome Jerónimo pelo que o fazemos o Jerónimo Mendes da Silva, casado com Maria Francisca e pai de Josefa da Silva
Rui Faria
Universidade do Minho

Casado, em 12 de Maio de 1660, com SERAFINA DA SILVA, nascida por volta de 1638, no Casal das Pias, em São Torcato, Guimarães. Falecida em 28 de Janeiro de 1711.


Filha do Padre Jerônimo Martins e Margarida, solteira.

Foram Pais de:

2.1 Jerônimo Mendes da Silva, que segue.

2.2 Jerônima. Nascida em 3 de Dezembro de 1662, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.3 Mariana da Silva. Nascida em 9 de Novembro de 1664, no Casal de Cortinhas, São Torcato. Casada, em 27 de Janeiro de 1706, no Casal de Cortinhas, São Torcato, com Jerônimo Ribeiro, natural de Lobeira, São Cosme e Damião, Guimarães, filho de João Ribeiro e de Dona Maria Francisca.

2.4 Francisco Mendes. Nascido em 3 de Março de 1668, no Casal de Cortinhas, São Torcato. Casado, em 26 de Março de 1701, no Casal de Cortinhas, São Torcato, com Dona Maria do Canto, filha de Jerônimo do Canto, natural de Cima de Selho, e de Dona Ângela Duarte, solteira, do lugar da Ordem, São Torcato. Com Geração.

2.5 João Mendes. Nascido em 9 de Novembro de 1670, no Casal de Cortinhas, São Torcato. Casado, em 13 de Abril de 1698, com Dona Catarina Martins, nascida em 11 de Junho de 1670, em Devesa, São Torcato, filha de Antonio Martins e de Dona Senhorinha Francisca.

2.6 Cosme. Nascido em 26 de Dezembro de 1672, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.7 Margarida. Nascida em 21 de Outubro de 1674, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.8 Isabel. Nascida em 24 de Maio de 1677, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.9 Isabel. Nascida em 12 de Novembro de 1679, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.10 Ângela. Nascida em 4 de Abril de 1683, no Casal de Cortinhas, São Torcato.

2.11 Torcato Mendes. Nascido em 2 de Setembro de 1686, no Casal de Cortinhas, São Torcato. Casado, em 8 de Maio de 1707, com Dona Custódia Lopes, natural de Lobeira, São Cosme e Damião, Guimarães, filha de Brás Lopes e de Dona Maria de Oliveira.


3. JERÔNIMO MENDES DA SILVA casado, por volta de 1685, em Urgese, Santo Estevão, Guimarães, com MARIA FRANCISCA, Patriarcas da Família Mendes da Silva.

Fonte
Rui Faria

Universidade do Minho

MARTINS - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Serafina da Silva
Avós de Jerônimo Mendes da Silva
Bisavós de Josefa Maria da Silva
Terceiros Avós de José Vieira da Silva
Quartos Avós de Luis Antonio Vieira da Silva
Quintos Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Nonos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JERÔNIMO MARTINS. Padre. Nascido por volta de 1620. Cura de Rendufe.

Manteve relação marital com MARGARIDA, solteira. Nascida por volta de 1620, no Casal das Pias, São Torcato.

Foram Pais de:

2. SERAFINA DA SILVA casada com PASCOAL MENDES, Patriarcas da Família Mendes da Silva.

Rui de Faria
Universidade do Minho

MARQUES DA SILVA - Maranhão

DESCENDÊNCIA
Pais de Mariana das Neves
Avós de José Antonio Gomes de Sousa
Bisavós de Maria Clara Gomes de Sousa
Terceiros Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Quintos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Sétimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira
***
Marques da Silva
Família descendente, de acordo com o Certificado dos Reis de Arma da Espanha,
de Affonso III, Rei de Portugal, e de Hugo Capeto, Rei de França.

“Carta dos Costados de Lancelot Belfort”
Gentilmente cedida por Ruth Vieira Ferreira Levy

1. PHILIPPE MARQUES DA SILVA. Provedor e Almoxarife da Real Fazenda. Nascido em 1677, na extinta Freguesia de São Julião, Lisboa, Portugal. Falecido em 3 de Fevereiro de 1748, em São Luís do Maranhão.

Filho de João Francisco da Silva e Mariana das Neves. Neto materno de João Gaspar das Neves.

No primeiro quarto do Século XVIII, tudo parecia correr bem para o Almoxarife da Fazenda Real, como constatamos na sua troca de correspondência com o Conselho Ultramarino. A nobreza e fortuna da família são incontestes pelos documentos que analisamos e pelos entrelaços familiares, contudo, um fato dramático marca a história da Família Marques da Silva: Denúncia, condenação e prisão com seqüestro de bens por Corrupção!

Segundo o Arquivo Ultramarino, o Capitão Filipe Marques da Silva foi preso e teve seus bens seqüestrados por denúncia de corrupção na Real Fazenda do Maranhão, da qual foi Provedor e Almoxarife. Seguindo os documentos ultramarinos abaixo, arquivados na Torre do Tombo, podemos acompanhar o desenvolvimento de todo o processo, desde a suspeita, passando pelas denúncias, e terminando com sua prisão. Em 1736 o seu trabalho no Almoxarife foi colocado sob suspeita. A primeira denúncia foi feita em 1737. Em 1739 foi defendido pelo Governador João de Abreu de Castelo Branco, mas em 1744 surge nova denúncia. Ainda em 1744, a suspeita começa a ser investigada pelo Contador de Contos do Maranhão. Há que se considerar que à essa época o Provedor Mor da Fazenda Real era seu genro Inácio Gabriel Lopes Furtado, depois também incriminado. Em 31 de Julho de 1747, foi preso e seus bens foram seqüestrados logo após a prisão. Em 1747 a investigação continuava. Contudo, se considerarmos o teor das diversas Cartas de Brasão, passadas a seus descendentes, perceberemos que é dito literalmente que seus antepassados – citando pais e avós, e textualmente Phillipe Marques da Silva - jamais praticaram crime de lesa majestade, atestando a possível inocência de nosso antepassado. Tal hipótese é reforçada por um último documento, com data de 1765 - 18 anos, portanto, depois do processo, e 17 anos após a morte de Phillipe Marques da Silva - em que o Provedor da Fazenda informa ao Secretário do Conselho Ultramarino que enviou os autos de contas da Provedoria do período em que Felipe Marques da Silva era Almoxarife. Por que razão, depois de tanto tempo passado, o Conselho Ultramarino teria interesse nas contas de falecido Capitão? Não podemos descartar o tráfico de influência, tão comum em nossas elites, tampouco não podemos evitar a possibilidade de engano, de erro judicial, o que é reforçado pela concessão das Cartas de Brasão das Famílias Marques da Silva, Gomes de Sousa e Vieira da Silva.

Casado, em 1719, com Dona ROSA MARIA DO ESPÍRITO SANTO, nascida em 1679 e falecida em 12 de Janeiro de 1766, em São Luís do Maranhão.
Filha de Antonio da Silva Carvalho e Ignácia da Silva Mello.

Em um singelo documento, tão parco em informações que pudessem nos mostrar um pouco mais sobre a vida desses nossos avós, descobrimos – e isso é fantástico – uma mulher que, em 1753, ousou denunciar o Escrivão dos Contos de São Luís do Maranhão e exigir o que era seu por direito, e que foi ilegalmente seqüestrado por ele quando da prisão do seu marido.
Foram Pais de:

1.1 Antonio Marques da Silva. Tenente de Infantaria. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Cavaleiro da Imperial Ordem de São Tiago da Espada. Nascido em 31 de Outubro de 1717, em São Luís. Recebeu Carta Patente em 31 de Outubro de 1794.

1.2 Mariana das Neves, que segue.

1.3 João Marques da Silva. Cônego. Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo. Nascido em 3 de Novembro de 1721, em São Luís e falecido em 14 de Julho de 1771, em São Luís. Elevado a Cônego em 18 de Novembro de 1745. Em 28 de Julho de 1765, o Governador do Maranhão mandou tirar uma devassa e em 8 de Agosto de 1765, o mesmo Governador do Maranhão solicita proteção para sua viagem ao Reino.

1.4 Josefa Maria da Encarnação. Nascida em 3 de Fevereiro de 1724. Falecida em 30 de Dezembro de 1773, em São Luís. Em 1773 teve confirmação de uma sesmaria junto ao rio Itapecuru. Casada, em 3 de Junho de 1752, com o Capitão Mor Ignácio Gabriel Lopes Furtado, natural do Porto, filho de Jeronymo Lopes de Araújo e de Dona Michaella do Rosário, e falecido em 10 de Dezembro de 1756, em São Luís. Com Geração.

1.5 Anna Thereza Marques da Silva. Matriarca da Família Belfort. Nascida em 16 de Fevereiro de 1727 e falecida em 30 de Janeiro de 1761, em São Luís do Maranhão. Casada, em 22 de Setembro de 1743, com o Mestre de Campo Lourenço Belfort, batizado em 5 de Julho de 1708, na Paróquia da Vila de St. Michans, no Arcebispado de Dublin, filho de Richard Belfort, e de Dona Izabel, batizada em 3 de Junho de 1698, em Emieskillimann, Condado de Termanaconi, viúvo de Dona Isabel de Andrade. Com Geração.

1.6 Catharina Marques da Silva. Nascida em 7 de Março de 1729, em São Luís.

1.7 Maria Thereza Marques da Silva. Nascida em 11 de Setembro de 1731, em São Luís. Falecida em 27 de Agosto de 1811. Casada, em 19 de Setembro de 1751, em São Luís, com o Capitão Vicente Ferreira da Costa, natural da Vila de Viana, Braga, filho de Francisco da Costa e de Dona Maria de Castro. Com Geração.

1.8 Leonor Maria de Jesus Marques. Nascida em 7 de Março de 1729. Falecida em 25 de Novembro de 1753, em São Luís. Faleceu solteira.

1.9 Raymundo Marques da Silva. Nascido em 16 de Agosto de 1756, em São Luís.

2. MARIANA DAS NEVES casada, em 22 de Setembro de 1743, em São Luís, com o Mestre de Campo ANTONIO GOMES DE SOUSA, Patriarcas da Família Gomes de Sousa.

Fontes:

Árvore Genealógica dos Gomes de Sousa
Helena Shalders

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa
Cedida por Guilherme Serra Alves Pereira

Dicionário das Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno

Almanak Laemmert
Arquivo Ultramarino


Nobreza de A a Z
Sérgio Freitas

Nobiliarquia Pernambucana
Borges da Fonseca

Pesquisadores:

Descendência de Dona Maria Joaquina Vieira Belfort
Luis Felipe Monteiro Campos

Descendência do Barão de Gurupy fornecida por
Guilherme Serra Alves Pereira

Colaboração:
Frederico Grinberg Jr.
Guilherme Serra Alves Pereira

Pesquisa
Anamaria Nunes

JORGE - Garfe - São Cosme - Vila de Guimarães

DESCENDÊNCIA
Pais de Gonçalo Jorge
Avós de Gervásio Francisco
Bisavós de João Francisco de Almeida
Terceiros Avós de Jerônima Fernandes
Quartos Avós de Antonio Vieira
Quintos Avós de José Vieira da Silva
Sextos Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Sétimos Avós de Luisa Rita Vieira da Silva e Sousa
Oitavos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Nonos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Décimos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Décimos Primeiros Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Segundos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JORGE ANES. Nascido por volta de 1550.

Casado com ANA JORGE. Nascida por volta de 1550.

Foram Pais de:

2. GONÇALO JORGE. Nascido por volta de 1570, em Garfe, São Cosme. Falecido em 15 de Setembro de 1632.

Filho de Jorge Anes e de Ana Jorge

Casado, em 1ª Núpcias, em 3 de Fevereiro de 1591, com MARIA JORGE MARTINS. Nascida em São Torcato. Falecida em 2 de Janeiro de 1607.

Filha de Jorge Anes e Catarina Anes

Foram Pais de:

2.1 Bento. Nascido em 18 de Julho de 1592 - São Torcato

2.2 Margarida. Nascida em 16 de Maio de 1595 - São Torcato

2.3 Gervásio Francisco, que segue.

2.4 Jerônimo Gonçalves. Nascido em 28 de Novembro de 1601, em São Torcato. Falecido em 10 de Setembro de 1626, aos 24 anos.

2.5 Senhorinha. Nascida em 25 de Setembro de 1604 - São Torcato

GONÇALO JORGE se casou, em 2ª Núpcias, com Catarina Gonçalves.

2.6 João. Nascido em 8 de Abril de 1610 - São Torcato


2.7 Catarina. Nascida em 25 de Novembro de 1611 - São Torcato

3. GERVÁSIO FRANCISCO casado com MARIA FRANCISCA, Patriarcas da Família Francisco.


Pesquisa
Rui Faria
Universidade do Minho

GONÇALVES II - São Torcato

DESCENDÊNCIA
Pais de Jerônima Francisca
Avós de Torcato Vieira
Bisavós de Antonio Vieira
Terceiros Avós de José Vieira da Silva
Quartos Avós de Luiz Antonio Vieira da Silva
Quintos Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Sétimos Avós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Nonos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Décimos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

1. JERÔNIMO GONÇALVES. Senhor do Casal da Mata. Nascido por volta de 1620, na Vila de Guimarães.

Senhor do Casal da Mata
Uma das menores propriedades da região de Gominhães, obtida por privilégio, suficiente apenas para sustentar um agregado.

Os pais de Jerónima, Jerónimo Gonçalves e Jerónima Gonçalves faleceram pobres, naquela que foi a sua propriedade, das mais pequenas da área, mas suficiente para sustentar um agregado. O seu estatuto de pequena propriedade obrigava a manter a sua indivisibilidade uma vez que, se assim não fosse, seria impossível provir às necessidades da família. Como tal, apenas um irmão nela pôde suceder, o chamado herdeiro privilegiado, este estatuto recaía geralmente no barão, embora nem sempre a sucessão fosse tão linear.

À falta de barão, neste caso João, falecido a 27-05-1663, a sucessão recaiu numa fêmea, de nome Catarina da Silva que casa com Bento Francisco e assegura a continuidade da linhagem do Casal da Mata. Excluída da sucessão, podemos delinear o percurso de vida de Jerónima Francisca à luz dos constrangimentos da época. Por regra os pais, ao legarem o casal, que frequentemente acontecia não no testamento, mas antes na escritura do dote do herdeiro privilegiado, salvaguardavam não só a sua velhice, mas também a sobrevivência dos filhos excluídos da sucessão no casal, sobretudo as fêmeas, mais desprotegidas face à adversidade. Estas acabavam por viver à sombra e sustentadas pelo herdeiro privilegiado até às suas mortes. Os contratos dotais especificavam as suas condições de sobrevivência, as casas onde iriam residir e de que forma iriam contribuir para a economia do agregado alargado. Por vezes a reserva contemplava casa, chão e horta, isto se elas se mantivessem no estado de solteiras, puras e honradas; caso casassem ou fossem desonradas, as determinações eram claras e os irmãos privilegiados viam-se desobrigados de as sustentar.

De todos, o destino das desonradas era o mais cruel, acabavam frequentemente por ser expulsas do agregado alargado, restando-lhes apenas como alternativa, deambular em busca de trabalho temporário e sustento. Muito provavelmente foi este o destino de Jerónima após desonrada por António Vieira, razão que ajuda a explicar o facto de ao baptismo das filhas já não viver no lugar de sua naturalidade, mas antes na Cachada.

Ao óbito todavia parece ter retornado à Mata e ao agregado de origem; certamente o estigma social, atenuado como passar dos anos, cicatrizara as feridas e a mágoa dera lugar ao perdão. Todavia nunca tivera nada de seu, a sua morte reflecte-o e a forma despojada com que o seu corpo foi conduzido à cova constitui o triste epílogo de uma vida de dificuldades e misérias

Rui Faria
Universidade do Minho

Casado, por volta de 1640, com JERÔNIMA GONÇALVES. Nascida por volta de 1620.

Filha de João Gonçalves, Senhor da Fazenda da Mata, e Isabel Pires Gonçalves. Neto materno de Pedro Vicente do Souto e Margarida Afonso.

Foram Pais de:

1.1 João. Falecido em 27 de Maio de 1663. Herdeiro privilegiado do Casal da Mata.

1.2 Catarina Silva. Sucessora do irmão no Casal da Mata, assegurando a continuidade da linhagem do Casal da Mata. Casada com Bento Francisco.

1.3 Ana. Falecida em 6 de Fevereiro de 1731, com mais de 80 anos. Fez doação de seus bens a seu sobrinho (neto) Antonio Vieira, da Vila de Guimarães, Meu 7º Avô.


Este achado foi possível graças ao óbito de sua irmã, Ana solteira, a quem o destino reservou diferente sorte, faleceu a 06-Fev-1731 e o pároco informa “mulher que passava de 80 anos, que fez doação de seus bens a seu sobrinho António Vieira da vila de Guimarães” [entenda-se sobrinho neto].

Ana era um dos seis filhos conhecidos de Jerónimo Gonçalves (fal. 27-Ago-1683) e de sua mulher Jerónima Gonçalves (fal. 22-Nov-1659) da Mata, pais da desventurada Jerónima Francisca que falece solteira, na total pobreza, tal como seus pais, a 07-Set-1690, ao ponto de “nada se fazer por sua alma”. O seu nascimento ocorreu muito provavelmente na década de 1640.

A principal dificuldade em todo este processo de reconhecimento deve-se ao facto de existir uma lacuna de baptismos e casamentos em São Torcato que cobre o período onde ocorreram os nascimentos do casal. Apesar de não encontrarmos o baptismo de Torcato, sabemos que Jerónima baptizou mais duas filhas de nome Maria, respectivamente a 11-04-1673 e a 08-04-1675, falecidas de tenra idade, dando-lhes por pai o mesmo António Vieira.

Em ambos os baptismos Jerónima é referida como residente na Cachada e António Vieira morador na Codeseda, muito embora saibamos que em 1672 apadrinha uma criança filha de Maria do lugar de Campos (provável parente?). Esta última residência é corroborada pelo segundo casamento de Torcato.

Face a estes dados, tudo aponta no sentido de António ter uma relação próxima com o Casal de Campos, muito embora desconheçamos o apelido Vieira ligado às famílias deste lugar. Uma hipótese a ponderar será a de António Vieira ser, também ele, filho de solteira. Ainda assim, no meio de tanta incerteza é possível afirmar, relativamente ao casal Jerónimo Gonçalves e Jerónima Gonçalves, pais de Jerónima Francisca, que um deles era filho/a de João Gonçalves (fal. 29-Set-1651), senhor da fazenda da Mata, que se recebe em São Torcato a 20-Fev-1599 com Isabel Pires Gonçalves (fal. 02-Jan-1633), filha de Pedro Vicente do Souto (fal. 03-12-1606) e de sua mulher da qual desconhecemos o nome, sabemos apenas ter falecido a 15-Jan-1581

Rui Faria
Universidade do Minho

1.4 Jerônima Francisca, que segue.

2. JERÔNIMA FRANCISCA. Nascida por volta de 1640, em São Torcato. Falecida em 7 de Setembro de 1690. Viveu maritalmente com ANTONIO VIEIRA, e foram Patriarcas da 1ª Geração conhecida da Família Vieira.

Pesquisa
Rui Faria
Universidade do Minho

GONÇALVES GARRIDO - Portugal

DESCENDÊNCIA
Pais de Rosa Helena Garrido
Avós Luiza Maria da Encarnação
Bisavós de Maria Clara Gomes de Sousa
Terceiros Avós de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Quartos Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Quintos Avós de Fernando Luiz Vieira Ferreira
Sextos Avós de Joaquim Vieira Ferreira Neto
Sétimos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Oitavos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

***
GARRIDOS
Antonio Gonçalves Garrido he o prº de q tenho notíssia q era Sr. Da Caza de Garrido e da Governança de Castello de Vide, e segundo hua atestação de Fr. Bernardo de Castello Branco D. Ab.e Geral e Esmoler Mor, e Choronista Mor (referindo-se a hum juramento a huas antigas memória do Choronista Mor Fr. Antonio Brandão seu antecessor) descendente de Dom Payo Fidalgo Hespanhol a q,m e seus f.ºs El Rey D. Affº 2º de Castela condecorou com a ordem da Banda pellos servissos q lhe fizerão na batalha do Sallado, em 1340, dispois da qual, e tendo passado por diante lhe disse – Garridos Filhos levais – alludindo a suas ensangüentadas Armas – do q deduzirão o apellido de Garridos. Era cazado com Izabel Freire ou Ferreira.

2 Pedro Alz Garrido
2 An.to Freire Garrido. Prior de Castelo de Vide
2 Fr. Fran.co Frade Bernardo
2 Jozé de S. Anna Loyo

N2 PEDRO ALZ GARRIDO, fº de An.to Glz Garrido N1, foi vereador em Castelo de Vide Sr. Da Caza de Garrido. Cazou com Fran.ca Dias Bravo f.ª Fran.co Pires Bravo e Fran.ca Dias de Barros.

3 An.to Glz Garrido
3. Pedro Glz Garrido. Dr. Em Cânones Collegial de São Paullo. Lente de Vespora. Cônego Doutoral e Deputado da Inq.am em Lisboa.

N3 ANTONIO GLZ GARRIDO, fº de Pedro Alz Garrido N2, Foi Sr. Da Caza de Garrido q seu filho subrrogou pella da Bouça de Penella (Condo de Coimbra onde fez sua residência). Cazou com D. Maria Glz Abelho (Filha de Pedro Glz Mozinho e Catarina Glz Abelho, filha de Cristóvão Dias de Valladares e Violante Dias Abelho) neta de João Rz Mozinho, juis e vereador de Castelo de Vide, Marta Glz Galiena, 2ª neta de Bn.to Rz Mozinho Alcaide Mor de Castelo de Vide, e Leonor Carrilho, 3ª neta por esta Sr.ª de M.el Gil Velho de Albuq.e, e Cat.ª Carrilho da Serra. 4ª neta de Fernão Gil de Albuquerque e Brites Fz de Paredes. 5ª neta de Gil Affonso de Albuquerque e Catarina Annes de Abreu. 6ª neta de Pedro Gil de Albuquerque e Joana Fz de Paredes. 7ª neta B. de Dom João Affonso de Albuquerque, Sr. De Albuquerque, e de Mª Gil. 8ª neta de Dom Aff.º Sanches, e D. Thereza Annes Telles de Menezes, ttº de Albuq.es.

4 Pedro Glz Garrido
4 O Dr. An.to Freire Pior de Castelo de Vide
4 Fr. Fran.co Caetanto frade Bernardo
4 Jozé de St.ª Anna loyo

N4 PEDRO GLZ GARRIDO, filho de An.to Glz Garrido N3 foi Cavaleiro da Ordem de X.º Cap.am Mor de Penella 1º Administrador do Morgado de N. Sra. Da Piedade de Bouças. Cazou com D. Mª da Costa, filha do Licenciado Lourenço Pires e sua m.er Mª da Costa, neta p.ta de Simão Pires e Maria Duarte e materna de Asenço da Costa (filho de Fran.co da Costa) e An.ta Duarte Mascarenhas.

5 Lourenço X.er Garrido
5 Antonio Glz Garrido q sendo Primogênito largou a Caza e foi Prior de Bragança
5 Fr. Asenço Garrido frade Bernardo D. Abade de Odivellas
5 Fr. Fran.co Xavier e
5 Fr. P.º Alz Freires em S. B.to de Aviz
5 Jozé Pedro Cônego na Guarda
5 João Pedro morreu moço
5 Soror Mariana
5 Soror Catarina
5 Soror Maria
5 Soror Francisca no cimo

Felgueira Gayo
Volume 8 - Tomo XVI
Página 235


***
Origem da Família
Família espanhola muito antiga. Também existem em Portugal famílias do mesmo apelido sem comunidade de origem, por ele provir de alcunha bastante comum. Em Castelo de Vide houve uns garridos que dizem ser de Espanha, o que é possível pela proximidade de territórios. É, porém, menos provável que o primeiro citado pelos genealogistas fosse senhior da Casa de Garrido e da governança de Castelo de Vide, porquanto era pessoa de condição humilde. Chamava-se este António Gonçalves Garrido e sua mulher Isabel Freire ou Ferreira, e teve diversos filhos, por um dos quais provêm os Garridos da Quinta de Bouça, em Penela, ascendentes dos Coutinhos Garridos.

As armas dos Garridos de Espanha, também usadas em Portugal por um ramo que daquele passou a Trás-os-Montes, são: De ouro, com banda de vermelho, abocada por duas cabeças de serpe de verde, acompanhada por dois lobos rompantes de negro, um em chefe e outro em ponta; bordadura de vermelho, carregada de oito aspas de ouro. Timbre: um lobo do escudo.

Armorial Lusitano

1. PEDRO GONÇALVES GARRIDO. Nascido por volta de 1700.

Casado, por volta de 1720, com MARIA DA SILVA. Nascida por volta de 1700.

Foram Pais de:

1.1 Rosa Helena Garrido, que segue.

1.2 Raimundo Garrido. Na dúvida. Pelo documento sabemos que deixou Testamento em São Luís:
Arquivo Ultramarino: 11 de Setembro de 1805. Requerimento do negociante na Praça de São Luis, Bento Pereira Guimarães, ao príncipe regente Dom João, solicitando prorrogação por mais três anos, para o acerto de contas dos bens de Raimundo Garrido, de quem é o 3º Testamenteiro. Em anexo: vários documentos (Caixa 140 - Doc: 10356)

1.3 Domingos Lourenço Garrido. Na dúvida. Recebeu terras junto ao rio Grajaú, no Maranhão:
Torre do Tombo. 19 de Fevereiro de 1788. Registo Geral das Mercês D.Maria I, liv.23, fl.81. Carta de Sesmaria // Arquivo Ultramarino: 8 de Agosto de 1758. Requerimento de Domingos Lourenço Garrido à Rainha Dona Maria I em que solicita confirmação de Carta de Sesmaria junto ao rio Grajaú. Em anexo: 1 bilhete e 1 carta de data de sesmaria (Doc: 06216)// 20 de Setembro de 1787. Requerimento de Domingos Lourenço Garrido à Rainha Dona Maria I em que solicita confirmação de Carta de Sesmaria junto ao rio Grajaú. Em anexo: 1 bilhete e 1 carta de data de sesmaria (Ahu – Acl – Cu – 009 – Caixa - Doc: 06027)

1.4 José Francisco Garrido. Na dúvida. Casado com Dona Maria da Glória, filha de Joaquim Alexandre Serra Freire, neta paterna de João Carlos da Serra Freire e Dona Ana Lúcia Belfort. Bisneta paterna de José Bernardes de Serra Freire e de Dona Angélica Maria Belfort. Terceira neta paterna de Ricardo Belfort, e de Dona Esméria Maria de Jesus. Por esta, quarta neta de Valentim Frazão Castelim. Com Geração.

2. ROSA HELENA GARRIDO, A ESTRELA, casada com JOSÉ LUÍS BARBOSA, Patriarcas da Família Garrido, do Maranhão.


Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa