25 de Fevereiro de 1702

25 de Fevereiro de 1702
Certidão de Casamento de Torcato Vieira e Jerônima Fernandes

Os Vieira - da Vila de Guimarães para o Maranhão

Foi através da Certidão do Casamento de Torcato Vieira e Jerônima Fernandes, nossos 8º Avós, realizado em 25 de Fevereiro de 1702, que encontramos o caminho de pedras que ainda temos que percorrer. Enfim, o tão esperado nome do seus pais: Antonio Vieira e Jerônima Francisca.

Os Vieira são
Família de antiga nobreza mas ainda não foi possível ligar Antonio Vieira, nosso Patriarca mais antigo, às suas origens ilustres, mas já sabemos que foi muito pouco nobre com a mulher que escolheu para mãe de seus quatro filhos: Jerônima Francisca morreu solteira e na mais absoluta miséria!

É a ela, a nossa avó Jerônima, que dedicamos esta página!


domingo, 1 de agosto de 2010

VIEIRA DA SILVA E SOUSA - Maranhão


DESCENDÊNCIA
Pais de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Avós de Joaquim Vieira Ferreira
Bisavós de Fernando Luis Vieira Ferreira
Terceiros Avós de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Quartos Avós de José Bento Vieira Ferreira
Quintos Avós de Anamaria Nunes Vieira Ferreira

***
VIEIRA DA SILVA
Importante família do Maranhão, com ramificações no Ceará, à qual pertence o Brigadeiro Luiz Antônio Vieira da Silva, com carta de Brasão de Armas passada em 30 de Julho de 1804 (Visconde de Sanches de Baena - Arquivo Heráldico Genealógico. Páginas 445, 446. No. 1761 - Lisboa. Typographia Universal, 1872), que deixou numerosa descendência do seu casamento em 1775, com Maria Clara de Souza.
Entre os descendentes deste último casal:

I
O filho, Joaquim Vieira da Silva e Souza, nascido em 12 de Janeiro de 1800, no Maranhão e falecido em 23 de Junho de 1864, São Luiz, Maranhão. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra, em 31 de Outubro de 1817, recebendo o grau de bacharel a 21 de Junho de 1822. Juiz de Fora de Fortaleza em 29 de Novembro de 1825. Provedor da fazenda dos Defuntos e Ausentes, resíduos e Capelas em 3 de Agosto de 1825. Ouvidor da Província do Ceará em 18 de Outubro de 1829. Desembargador da Relação do Maranhão em 02 de Dezembro de 1839. Presidente da Relação do Maranhão, nomeado em 28 de Outubro de 1853, em 11 de Setembro de 1856, em 20 de Setembro de 1859 e em 13 de Março de 1863. Deputado da Junta do Comércio do Maranhão em 30 de Novembro de 1850. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça em 1 de Março de 1864. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão de 1834 a 1837 e de 1838 a 1841. Senador do Império, pelo Maranhão nomeado em 27 de Setembro de 1859: com mandato de 1860 a 1864. Presidente da Província do Rio Grande do Norte, nomeado em 24 de Setembro de 1831 e da Província do Maranhão em 13 de Agosto de 1832. Ministro de Estado do Império em 1835. Ministro de Estado da Marinha em 1835. Ministro de Estado da Guerra em 1835. Comendador da Ordem de Cristo em 2 de Outubro de 1840. Conselheiro do Império em 26 de Julho de 1841. Sócio honorário da Academia Imperial de Medicina. Fidalgo Cavaleiro em 19 de Março de 1855. Comendador da Ordem de Cristo. Deixou geração do seu casamento em 16 de Julho de 1827, com Colomba de Santo Antônio Gaioso, falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente-Coronel Raimundo José de Souza Gaioso e de Ana de Souza Gaioso.

II
O filho, João Victor Vieira da Silva, Tenente-Coronel Graduado, em 1856. Engenheiro-Militar. Em 1857, servia na Província do Maranhão. Cavaleiro da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.

III
O neto, Dr. Luiz Antônio Vieira da Silva, nascido em 2 de Outubro de 1828, em Fortaleza, Ceará e falecido em 3 de Novembro de 1889, no Rio de Janeiro, Doutor em Leis e Cânones pela Universidade de Heidelberg, no Grão-Ducado de Baden, Alemanha. Literato, dedicado aos estudos da História. Secretário do Governo do Maranhão de 1854 a 1858. Diretor da Repartição de Terras de 1859 a 1860. Procurador Fiscal da Tesouraria da Fazenda em 1859. Deputado Provincial pelo Maranhão de 1860 a 1861. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Maranhão, em 3 Legislaturas, de 1861 a 1863, de 1867 a 1868 e de 1869 a 1871, Senador do Império, pelo Maranhão de 1871 a 1889. 1.º Vice-Presidente da Província do Maranhão em 1875, tendo exercido a Presidência de 17 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 1876. Ministro da Marinha de 1888 a 1889 e Presidente da Província do Piauí de 1869 a 1870. Conselheiro de Estado. Conselheiro de Sua Majestade. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Foi agraciado com o Título de Visconde com Honra de Grandeza de Vieira da Silva por Decreto de 05 de Janeiro de 1889. Grão Mestre da Maçonaria. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1863. Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa. Membro da Academia Real de Ciências de Lisboa. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco. Com geração do seu casamento com Maria Gertrudes da Mota de Azevedo Correia, nascida em 1836 e falecida em 6 de Novembro de 1911, no Rio de Janeiro, Viscondessa de Vieira da Silva, filha do Conselheiro Joaquim da Mota de Azevedo Correia e de Maria Getrudes de Azevedo Correia.

IV
O bisneto, Dr. Raimundo José Vieira da Silva, Advogado. Bacharel em Direito. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Governador das Províncias do Piauí [1888] e do Espírito Santo.

Dicionário das Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno


***
Família Aristocrática do Maranhão
Descendente dos Reis de França

Nobreza Titulada
“Seus avós maternos são: o Coronel Luiz Antonio Vieira da Silva, português, e sua avó D. Maria Clara Gomes de Sousa Vieira, brasileira, filha legítima do Coronel José Antonio Gomes de Sousa, filho legítimo do Sargento-Mor Antonio Gomes de Sousa, português. Ambos estes seus avós têm Brasões de Armas de Antiga Nobreza e Fidalguia, como se pode verificar na obra: Arquivo Heráldico-Genealógico do Visconde de Sanches Baena, impresso em 1872, em Lisboa, na Tipografia Universal, achando-se o primeiro sob o número 1761, e o segundo sob o número 1426.”

Álbum de Portugueses e Brasileiros Eminentes
Fascículos XVII e XVIII
Tipografia Portuense, 1891 e 1892
Lisboa, Portugal

1. LUIS ANTONIO VIEIRA DA SILVA. Nascido em 5 de Agosto de 1760, na Freguesia de São Vicente de Fora, Lisboa. Falecido em 12 de Novembro de 1825, em São Luís.

Filho de José Vieira da Silva e de Dona Anna Maria de Assumpção. Neto paterno de Antonio Vieira da Silva e Josefa Maria Vieira. Neto materno de Francisco Pires Monção e Bernarda Luísa.


Bisneto paterno de Torcato Vieira e Jerónima Fernandes. De Sebastião Mendes da Silva e de Dona Maria Francisca. Terceiro neto paterno de Antonio Vieira e Jeronima Francisca. De João Francisco Almeida e Jeronima Fernandes. De Pascoal Mendes e Serafina da Silva. De Baltazar Francisco. Quarto neto paterno de Jerônimo Gonçalves e Jeronima Gonçalves. De Gervásio Francisco e Maria Francisca. De Domingos Fernandes e Damásia Gomes. De Antonio da Silva e Francisca Mendes. De Jerônimo Martins e Margarida. Quinto neto paterno de João Gonçalves e Inês Pires Gonçalves. De Gonçalo Jorge e Maria Jorge Martins. De Gonçalo Pires e Maria Francisca. De Belchior Fernandes e Filipa Gomes. Sexto neto paterno de Pedro Vicente do Souto. De Jorge Anes e Ana Jorge. De Jorge Anes e Catarina Anes. De Vasco Dias. De Sebastião Gonçalves. De Isabel Gomes. Sétimo neto paterno de Gonçalo Álvares e Margarida Gonçalves.

Carta de Brasão
Passada em 30 de julho de 1804.

Luiz Antonio Vieira da Silva, capitão de infantaria de milícias da ribeira do Itapecuru, e natural da cidade de Lisboa; filho do capitão José Vieira da Silva, e de sua mulher d. Anna Maria da Assumpção Vieira; neto paterno de Antonio Vieira da Silva, e de sua mulher d. Josepha Maria da Silva; e materno de Francisco Pires Monção. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Vieiras, e na segunda as dos silvas. – Br. p. a 30 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 89 v. (C.C.)

Visconde de Sanches de Baena
Arquivo Heráldico Genealógico. Páginas 445, 446. No. 1761
Lisboa. Typographia Universal, 1872.

Vida Militar
Em 20 de Dezembro de 1796 recebeu Carta Patente de Capitão dos Auxiliares.


Torre do Tombo
20 de Dezembro de 1796
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.17, fl.158
Carta Patente. Capitão dos Auxiliares
Em 1804 requer a confirmação no posto de Capitão Mor do Regimento de Milícias da Ribeira de Itapecuru.

Arquivo Ultramarino
Em 27 de Abril de 1804 fez requerimento solicitando confirmação de patente. (Ahu Acl Cu 009 – Caixa 134 – Documento 9883)

5 de Novembro de 1804
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando sua promoção ao posto de Capitão Mor da Ribeira do Itapecuru. Em anexo: 2 Documentos e 1 Bilhete. (Ahu – Ahl – Cu – 009 – Caixa 137 - Doc: 10052)

28 de Fevereiro de 1805
Requerimento do Capitão Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando a anexação de documentos a um requerimento em que solicitava sua nomeação para o posto de Capitão Mor do Regimento de Milícias da Ribeira de Itapecuru. Em anexo: 18 Documentos
(Ahu – Ahl – Cu – 009 – Caixa 139 - Doc: 10149)

Ainda em 1804 requer confirmação no Comando da Fortaleza de Itapecuru:

O vertiginoso crescimento populacional e econômico da capitania do Itapecuru, então comandada pelo capitão Luis Antonio Vieira da Silva, foi de tal modo auspicioso que ao findar o século XVIII, de acordo com o relatório do Procurador da Câmara de São Luis, Francisco João de Serra Freire, sem que dela fizessem parte as Aldeias Altas, "compreendia 196 fazendas, 226 sítios, 333 agricultores, 27 negociantes, 52 artistas, além dos mais indivíduos brancos e forros de um e outro sexo, tem mais de 10.179 escravos de ambos os sexos, a despeito do rigoroso inverno que assolou a ribeira (1778/1779), causador não só da queda da produção, mas da morte de um quinto de sua população."

Jornal de Itapecuru
Edição 124 - Destaques


Arquivo Ultramarino
27 de Abril de 1804
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva ao Príncipe Regente Dom João solicitando confirmação da patente de Comandante da Fortaleza da Ribeira de Itapecuru. Em Anexo: 1 documento.
(Ahu – Ahl – Cu – 009 - Caixa: 134 - Doc: 09883)

Recebeu Sesmaria no Maranhão, junto ao Rio Turiaçu.

Torre do Tombo
08 de Abril de 1788
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.23, fl.216
Carta de Confirmação. Sesmaria.

10 de Setembro de 1796
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.17, fl.8
Carta de Sesmaria.

Arquivo Ultramarino
25 de Setembro 1787
Requerimento de Luiz Antonio Vieira da Silva à Rainha Dona Maria I em que solicita confirmação de Carta de Sesmaria junto ao Rio Turiaçu. Em anexo: 1 Requerimento, 1 bilhete e 1 Carta de Data de Sesmaria.
(Ahu – Ahl – Cu – 009 - Caixa: 69 - Doc: 06029)
Casado, em 13 de Janeiro de 1794, em São Luís, com Dona MARIA CLARA GOMES DE SOUSA.

... Reacionários e filósofos piegas, viam o coronel de milícias, Luís Antonio
Vieira da Silva e sua esposa D. Maria Clara Gomes de Sousa abençoada sua felicidade conjugal com o nascimento de um filho, que no dia 12 de Janeiro recebeu na pia batismal da freguesia do Rosário o nome de Joaquim...

Pantheon maranhense:
Ensaios biográficos dos maranhenses ilustres já falecidos‎
Antônio Henriques Leal

Nascida em 1 de Agosto de 1777, na Freguesia de Nossa Senhora das Dores, Itapecuru Mirim, Maranhão. Falecida em 17 de Novembro de 1862, em São Luís.

Filha de José Antonio Gomes de Sousa e de Dona Luiza Maria da Encarnação. Neta paterna de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neta materna de José Luiz Barbosa e de Dona Rosa Helena Garrido.


Bisneta paterna de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. De Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneta materna de Pedro Gonçalves Garrido e de Dona Maria da Silva. Terceira neta paterna João Francisco da Silva e Marianna das Neves. De Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello. Quarta neta paterna de Manoel Marques e Mariana das Neves.

Signatária de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpesa do rio Itapecuru”, como Dona Maria Clara de Souza Vieira, com a quantia de 50$000. (Almanak, 1850, Presidencial, 348 S1-1)

Foram Pais de:

1. Ana Rita Vieira da Silva. Nascida em 6 de Agosto de 1795, na Fazenda da Conceição, Itapecuru. Falecida em 31 de Maio de 1863, em São Luis.

2. José Vieira da Silva. Comendador e Capitalista. Nascido em 20 de Novembro de 1796. Falecido em 16 de Setembro de 1865. Foi testemunha do casamento de sua prima irmã, Dona Maria Clara Vieira da Silva com o Desembargador Dr. José da Mota de Azevedo Corrêa, pais do poeta Raimundo Corrêa, seu sobrinho. Signatário de uma “Relação Nominal dos Lavradores e Negociantes que subscreverão com donativos em favor da limpesa do rio Itapecuru”, com a quantia de 50$000. (Almanak, 1850, Presidencial, 348 S1-1). No Almanak, de 1821 a 1823, do Ministério da Fazenda, à Página S1-7, em Tabela de Recebidos, há o lançamento de 4$000 em nome de Jozé Vieira da Silva, com data de 21 de Novembro de 1822. Citado como subscritor do livro “Compêndio da História do Brasil” de José Ignácio de Abreu e Lima, que contém nomes de brasileiros de todos os Estados. 1844. Casado, em 4 de Outubro de 1829, com Dona Maria Gertrudes de Souza Gayoso, nascida em 1796, no Maranhão, e falecida em 16 de Setembro de 1865. Com Geração.

1.3 Maria Rita Vieira da Silva. Nascida em 9 de Abril de 1798, em São Luis. Falecida em 26 de Novembro de 1834.

1.4 Joaquim Vieira da Silva e Sousa. Ministro do Império e Conselheiro do Império. Nascido na Fazenda Conceição, Freguesia do Rosário, em 12 de Janeiro de 1800. Falecido, na Rua dos Remédios, em São Luís, no dia 23 de Junho de 1864.


(...) O irmão de sua virtuosa mãe, Senador do Império, Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, membro do Antigo Supremo Tribunal de Justiça, que foi Ministro de Estado em 1835, sendo magistrado como e tendo recebido um rico presente em moedas de ouro numa rica salva cheia de frutas que encobriam o presente, tirou apenas a mais insignificante fruta, uma banana de uma penca e devolveu tudo o mais com este recado:

“Diga que muito agradeço a delicadeza, mas que para prova de apreço que tenho as pessoas que querem me obsequiar basta-me esta fruta. (...)”

In “O Cristo no Júri”
de Miguel Vieira Ferreira

Fidalgo Cavaleiro tendo recebido o foro em 19 de março de 1855.

Hei por bem Fazer Mercê do Foro de Fidalgo Cavalleiro da Minha Imperial Casa ao Desembargador Joaquim Vieira da Silva e Souza. Palacio do Rio de Janeiro em dezenove de março de mil oitocentos e cincoenta e cinco, trigésimo quarto da Independencia e do Imeperio = Com a Rubrica de Sua Magestade o Imperador = Luiz Pedreira de Couto Ferraz

Fez o pedido de foro de Fidalgo para o filho Luis Antonio Vieira da Silva, Visconde com Honras de Grandeza de Vieira da Silva:

Joaquim Vieira da Silva e Souza tendo sido honrado por Vossa Magestade com o Fôro de Fidalgo Cavalleiro de sua Imperial Casa (docs. n.1º) deseja encartar no mesmo Foro a seu filho legítimo (docs. ns. 2 e 3)o Doutor (...) Luiz Antonio Vieira da Silva; pelo que: vem perante Vossa Magestade Imperial solicitar que, por Sua estimada Munificência, Haja de ordenar que seja elle tomado em dito Fôro expedindo para isso o competente Alvará de Mercê. Portanto: Pede A Vossa Magestade Imperial o bom defferimento. E.R.M. Joaquim Vieira da Silva e Souza.

Arquivo Nacional
Pesquisa de Ana Carolina Nunes

Conselheiro Imperial de Sua Majestade tendo recebido o título em decreto de 26 de Julho de 1841.

Ministro do Império
Ministro da Marinha
Ministro da Guerra.
Ministro do Supremo Tribunal da Justiça

Cavaleiro da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, agraciado por Dom Pedro II, em decreto de 2 de outubro de 1840.

Matriculado na Faculdade de Direito em 31 de Outubro de 1817. Bacharel pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, em 21 de Junho de 1822.

Magistratura
Juiz de Fortaleza, Ceará.
Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes.
Ouvidor da Província do Ceará.
Desembargador da Relação do Maranhão
Deputado da Junta do Comércio do Maranhão.

Presidente de Província - 1832 a 1833
Presidente de Província - 1833 a 1834

Deputado Geral - 1834 a 1834
Deputado Geral - 1838 a 1841
Senador - 1860 a 1864

Em 8 de Maio de 1835 assina decreto regencial que estabelece subvenção do Tesouro Público para a Academia Imperial de Medicina.


A partir de 1833, o tema discutido em suas sessões era a reforma dos estatutos, finalmente efetivada pelo decreto regencial de 08/05/1835, assinado pelo Ministro dos Negócios do Império Joaquim Vieira da Silva e Souza. Dentre os principais pontos estabelecidos pelo decreto, destacavam-se o recebimento de uma subvenção do Tesouro Público, e conseqüentemente a mudança do seu nome para Academia Imperial de Medicina, e a criação da seção de farmácia. A partir de então, a entidade ficou dividida em três seções: medicina, constituída por 15 membros honorários, 5 titulares e 13 adjuntos; cirurgia, com 11 membros honorários, 15 titulares e 9 adjuntos; e farmácia, composta por 7 membros honorários, 11 titulares e 5 adjuntos. Cada uma delas teria sessões públicas, que deviam ser realizadas duas vezes ao mês, nas quais seriam debatidas matérias de ciência e estudo relativos à sua área específica. A mesa da Academia era formada por um presidente honorário, cargo ocupado sempre pelo Ministro do Império, um presidente temporário, um secretário geral e um tesoureiro, escolhido entre os membros titulares.

http://lepto.procc.fiocruz.br:8081/dic/verbetes/

Fato Histórico
Membro da 1ª Câmara Independente de São Luís


13 de agosto 1823 – Eleição da primeira Câmara Independente de São Luís, constituída de: Capitão-mor Rodrigo Salgado de Sá e Moscoso, presidente; Capitão Manuel Bernardes Lamagnere, José Tavares da Silva, Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, Dr, Francisco Corrêa Leal, Tenente-Coronel Raimundo Ferreira de Assunção Parga e Antônio José Guilhon, vereadores, e Manuel Raimundo Corrêa de Faria, procurador.

13 de outubro de 1832 (César Marques) - 20 de novembro (Mário Meireles) - Governo do Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, nascido em Rosário que, por pouco que tenha feito, muito fez – a paz, tão necessária após os acontecimentos de setembro e novembro de 1831.

Em 1836, era Membro da Sociedade Litteraria do Rio de Janeiro, ao lado do Visconde de Cayru, fallecido, José Bonifácio Andrada e Silva e do Marques de Paranaguá, entre outros.

Teve confirmação de sesmaria em 1788

Torre do Tombo
08/04/1788.
Registo Geral de Mercês, D.Maria I, liv.23, fl.215.
Carta de Confirmação. Sesmaria
Casou-se em 16 de Julho de 1827, com sua prima Columba de Santo Antonio de Souza Gayoso, nascida em 9 de Setembro de 1808, em Codó, e falecida em Agosto de 1888, filha do Tenente Coronel Raimundo José de Souza Gayoso, nascido em 1747, na Argentina, e de Dona Ana Rita Gomes de Sousa, Patriarcas da Família de Souza Gayoso. Com Geração.


Destaque na Descendência

Luis Antonio Vieira da Silva
Visconde com Honras de Grandeza de Vieira da Silva
Historiador

1.5 Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa, que segue.

1.6 João Victo Vieira da Silva e Sousa. Tenente Coronel do Imperial Corpo de Engenheiros. Nascido em 15 de Junho de 1809, no Maranhão. Falecido em 20 de Dezembro de 1869, Alto Maranhão, Minas Gerais. Cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Lutou na Guerra do Paraguai tendo falecido em Santa Catarina, na viagem de volta ao Brasil. Bacharel em Matemática pela Academia Militar. Graduado pela Escola de Engenheiros, em 1856.


João Vito Vieira Da Silva – Natural desta Província, estudou no Rio de Janeiro o curso de Engenharia, e cremos que foi contemporâneo do Tenente-Coronel Fernando Luís Ferreira, seu amigo e cunhado. Assentou praça no Corpo de Engenheiros e percorreu todos os postos até Tenente Coronel. A maior parte da sua vida estêve empregado nesta Província e por isso prestou-lhe alguns serviços na direção das suas obras, gerais ou provinciais como sejam cais, dique, quartel, Fortaleza da Vera Cruz, Hospital da Madre de Deus, etc, etc. Quase no fim da guerra, que o Brasil sustentou contra o Governo do Paraguai, faleceu êle vindo de Assunção a bordo do vapor, que o conduzia, e dorme o sono eterno na capital da Província de Santa Catarina.”

Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão
César Augusto Marques


João Victo Vieira da Silva – Natural do Maranhão, falleceu no anno de 1869 a bordo de um paquete em que vinha da campanha do Paraguay, sendo o seu corpo sepultado na capital de Santa Catharina. Era bacharel em mathematicas pela antiga academia militar e, com praça a 19 de janeiro de 1825, serviu no corpo de engenheiros, subindo a diversos postos até o de tenente-coronel, em que foi reformado a 4 de janeiro de 1864; era cavalheiro da ordem da Rosa e da de S. Bento de Aviz, e escreveu:

- Alguns apontamentos da viagem feita por terra desta côrte à cidade de Cuyabá – sahiu na “Revista do Instituto Histórico”, tomo 35, 1872, parte 1a. pags. 423 a 438.

- Intinerario da viagem que fez da cidade de Goyaz até Cuyabá desde 3 de setembro até 2 de outubro de 1865 – É escripto em 1869 e o autographo pertence ao archivo militar.

- Planta do forte de Vera-Cruz, cachoeira do Rio Itapicurú, levantada, etc. 1841.0m,324X0m,480. – Ha varias cópias e duas no mencionado archivo.

Blake, Augusto Victorino Alves Sacramento
Diccionario Bibliographico Brazileiro.
Volume 4. 1898. Páginas 65
Rio de Janeiro. Imprensa Nacional.


Em 1837-1, Ministério da Guerra, Página 54, era 1º Tenente de Engenheiros recebendo o soldo de 300$000. Em 1849, à Página 150, era Capitão. Em 1866, à Página 273, era Tenente Coronel, servindo em Mato Grosso.

Casado, em 1846, em Caxias, com Dona Edeltrudes Rosa Cantanhede Machado, nascida em 1825, em Caxias, Maranhão. Com Geração.

Destaques na Descendência

Raimundo Corrêa
(Raimundo da Mota de Azevedo Corrêa)
Poeta, Magistrado, Professor e Diplomata.
Patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras

Sérgio Corrêa da Costa
Advogado, Diplomata e Historiador.
Membro da Academia Brasileira de Letras
1.7 Rita Evangelista Vieira da Silva. Nascida em 1811, em São Luís. Casada, em 1ª Núpcias, com Francisco Pereira Coqueiro, viúvo de sua irmã, Dona Mariana Vieira da Silva. Casada, em 2ª Núpcias, com José Pereira da Silva Borges Coqueiro, primo de seu 1º marido, Francisco, e padrinho de Batismo de Dona Ana Rita Vieira Ferreira, filha de sua cunhada Dona Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa e do Tenente Coronel Fernando Luis Ferreira, Meus 4º Avós. Com Geração.

1.8 Edwiges Rita Vieira da Silva. Nascida em 17 de Outubro de 1813, em São Luís.

1.9 Mariana Vieira da Silva. Casada com Francisco Pereira Coqueiro que, depois de viúvo, casou-se com a cunhada Dona Rita Evangelista Vieira da Silva. Com Geração.

1.10 Raymundo Vieira da Silva. Casado com Dona Elvira.

1.11 João Vieira da Silva. Tenente Coronel Graduado. Cavaleiro da Imperial Ordem de Jesus Cristo. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. Em 1844, à Página 143 era Tenente Coronel Graduado e Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. Em 1845, à Página 139, era Tenente Coronel Graduado. Em 1845, à Página, 143, era Tenente Coronel Graduado e Comandante da Fortaleza da Praia Vermelha. (Almanak Laemmert). Segundo o Almanak, Ministério da Guerra, 1832, Página N8, foi reformado em 1832 recebendo o soldo de 576U000.

2. LUIZA RITA VIEIRA DA SILVA E SOUSA casada com o Tenente Coronel de Engenheiros FERNANDO LUÍS FERREIRA, Patriarcas da Família Vieira Ferreira.

Fontes:

Árvore dos Costados da Família Gomes de Sousa
Helena Ranken Shalders

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa
Gentilmente cedida por Guilherme Serra Alves Pereira

Anuário Genealógico Brasileiro
Ano III - 1941
Salvador Moya

Pesquisas

Arquivo Público Nacional
Cúria Metropolitana
Colégio Brasileiro de Genealogia
Biblioteca Nacional
Ana Carolina Nunes

Almanak Laemmert
Arquivo Ultramarino
Torre do Tombo
Anamaria Nunes